O porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique
(PRM), João Machava reiterou hoje, em Maputo, que agentes (disfarçados) da
corporação da PRM é que balearam mortalmente os dois sequestradores ontem, no
bairro Costa do Sol, em Maputo, e não tratou-se de um “ajuste de contas” como
especulam algumas testemunhas. João Machava disse que era uma quadrilha que
estava a ser investigada há muito tempo e conforme “o colega da cidade de
Maputo (Arnaldo Chefo) disse muito bem, os raptores vinham em duas viaturas,
uma delas é aquela que os dois raptores estavam nela e traziam consigo a
vítima, enquanto, a outra transportava outros elementos que não apuramos
quantos eram, mas que se sabe que um deles é um dos procurados”. Segundo
Machava “a vítima estava na viatura em que foram crivadas as balas, antes que os
sequestradores atirassem contra os agentes da Polícia, eles (os sequestradores)
deixaram sair a vítima da viatura e imediatamente a Polícia recuperou a vítima
e na continuação da troca de tiros houve aquele incidente”, disse. O porta-voz
do Comando Geral da PRM, João Machava, disse que a perseguição ocorrida na
avenida Marginal resultou informações fornecidas corporação pela população,
logo que se apercebeu da ocorrência. “Desta vez a Polícia trabalhou com pistas.
Como dizia no princípio, é um caso que a Polícia já vinha seguindo, ou seja,
vinha investigando. Trabalhamos com a informação que buscamos junto da
população”, explicou Machava.O porta-voz acrescentou que as investigações
continuam com vista a esclarecer este e outros crimes da mesma natureza. “As
investigações continuam, os raptos naturalmente que são práticas ligadas ao
crime organizado com interesses económicos então a sua investigação leva o seu
período e a Polícia tudo tem feito para esclarecer”, disse a fonte.Machava
apontou, por outro lado, que a menor sequestrada no município da Matola já se
encontra no seio da família e goza de boa saúde, mas as investigações continuam
para que os raptores sejam encontrados e responsabilizados pelo crime.Ainda
naquele município, concretamente no bairro da Machava, a PRM tem trabalhado com
as autoridades locais na investigação de casas suspeitas de estarem a ser
usadas como cativeiros pelos raptores. Na
entrevista dada a “TIM” canal de televisão privado, o criminalista António
Frangoulis disse que no caso do bairro
da Costa do Sol houve “queima de arquivo” e que não é possível a troca de tiros
entre os ocupantes da viatura e a unidade policial visto os vidros estarem
fechados.
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