Um total de 107 malawianos, dentre os quais sete mulheres, encontram-se retidos na 18ª Esquadra da polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, depois de terem sido interceptados na madrugada de Quarta-feira no posto de controlo policial do Zimpeto. Arnaldo Chefo, Porta-voz da policia ao nível da cidade de Maputo, disse que os ilegais foram interpelados quando eram transportados em duas camionetas, com chapas de inscrição malawiana, disfarçadas pois, no seu interior, encontravam-se também sacos de arroz e recipientes plásticos o que dava a entender que as viaturas transportavam carga.O Porta-voz da policia é citado pelo diário “O Pais” a revelar que a maior parte destes cidadãos não dispõe de passaportes, o que os coloca na condição de imigrantes ilegais que usaram o território nacional como corredor para a vizinha África do Sul, em busca de melhores condições de vida. “É estranho o facto de as duas camionetas malawianas transportando os 107 indivíduos terem entrado em território nacional a partir de Bili Bili, no Malawi, e percorrer cerca de 1600 quilómetros sem serem interpelados pelas autoridades”, disse Chefo.Em paralelo, segundo Chefo, esta em curso um trabalho junto a embaixada do Malawi em Moçambique e dos serviços de migração para o seu repatriamento. Não é a primeira vez que cidadãos de vários países da região, com destaque para Malawi e Zimbabwe, emigram ilegalmente para a vizinha África do Sul através das fronteiras de Ressano-Garcia, Goba e Chókwè, em busca de melhores condições de vida.Esta acção denuncia as fragilidades do sistema nacional de segurança fronteiriça pois vezes sem conta as fronteiras nacionais tem sido violadas por ilegais alguns dos quais associados ao crime organizado.Em Fevereiro ultimo foram repatriados 488 imigrantes ilegais num grupo composto por paquistaneses, bengalis, indianos e chineses, expulsos da Africa do Sul depois de terem entrado para aquele pais vizinho, usando Moçambique como trampolim.
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