As obras para a construção do Memorial e Centro de Interpretação da Matola, em Moçambique, que tem como objectivo imortalizar as vítimas de um ataque na Matola perpetrado pelas forças do regime do apartheid em 1981, arrancaram oficialmente, no município da Matola.Refira-se que para a imortalização dos mártires do ataque a Matola, ocorrido a 30 de Janeiro de 1981 e que fez no total 16 vítimas mortais, sendo 15 entre moçambicanos e sul africanos e um português, foi assinado em Fevereiro último um memorando de entendimento entre os dois governos. Trata-se de uma obra de arte e de memória colectiva conjunta dos governos de Moçambique e da Africa do Sul, que vai retratar a história de ambos os países e da região austral de Africa na luta contra o regime do apartheid. A mesma vai contribuir para a melhoria do enquadramento urbanístico da Matola.O monumento será inaugurado em Janeiro de 2012, numa cerimónia dirigida pelos Chefes de Estado moçambicano e sul-africano, Armando Guebuza e Jacob Zuma, respectivamente. Na altura da inauguração (2012) o Ataque a Matola estará a completar o seu 31/o aniversário.Escusando-se a revelar os montantes envolvidos, o ministro moçambicano da Cultura, Armando Artur, disse que o Memorial e o Centro de Interpretação serão edificados com base numa contribuição dos governos dos dois países.Por seu turno, o ministro de das Artes e Cultura da Africa do Sul, Paul Mashatile, disse que este acto de importância vital para os dois países e povos surge depois de a 27 de Abril último o Chefe do Estado sul-africano Jacob Zuma ter condecorado as vítimas do Ataque a Matola com a “Ordem de Bravura”, uma das mais altas condecorações que mostra o seu compromisso com a causa da liberdade.
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