A cidade e província de Maputo, Sul de Moçambique, estão a ressentir-se da falta de petróleo, combustível que serve como principal fonte de iluminação para famílias de renda baixa.Esta situação arrasta-se já há algum tempo, havendo bombas de combustível que não vendem petróleo há vários meses.Face a esta situação, milhares de famílias, particularmente as residentes na periferia, passam as noites às escuras ou então são obrigadas a recorrer a fontes alternativas de iluminação, como são os casos de velas, que são mais onerosas.Não estão claras as razões da escassez deste combustível, mas o “Notícias” de hoje escreve que constatou a sua inexistência em diversas bombas de Maputo, como são os casos da Galp e Total, ambas localizadas na Praça dos Combatentes, Petromoc, Engen, Milennium 2000, entre outra Khapra Jaipal, gestor das bombas da Milennium 2000, localizadas no bairro do Benfica, disse não vender este combustível há dois meses, uma vez que o seu fornecedor não o possui.Entretanto, o Presidente da Associação das Gasolineiras, Martinho Guambe, garantiu que Moçambique está suficientemente abastecido de petróleo de iluminação, pois aquele combustível é importando juntamente com o jet, cujo navio atracou há duas semanas.Apesar de reconhecer que os volumes de importação do petróleo de iluminação tendem a reduzir nos últimos anos em resultado da expansão da electrificação, Guambe disse não haver razões para a escassez de petróleo.O último censo populacional realizado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que 63 por cento das habitações da cidade de Maputo estão abastecidas de electricidade.Na província de Maputo, a situação é diferente, uma vez que apenas 29 por cento das habitações estão conectadas a luz eléctrica.Certamente que o número de pessoas com acesso a electricidade aumentou nos últimos anos, com as novas ligações que se registam, mas mesmo assim ainda existem muitas famílias que dependem do petróleo ou outras fontes de iluminação.
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