Os restos mortais da escritora e veterana da luta de libertação nacional, Lina Magaia, repousam desde hoje no povoado de Matchecane (sua terra natal), na vila municipal da Manhiça, província da Maputo.Magaia (66 anos) perdeu a vida no passado dia 27 de Junho último em sua residência no bairro Triunfo, zona costeira da cidade de Maputo, vítima de doença.O enterro da veterana da luta de libertação contou com uma forte presença de populares do povoado, familiares, diversos companheiros de caminha, amigos, membros do governo e marcado por salvas de canhão e honras militares em sua homenagem.Entre os vários membros do governo presentes, destaca-se o Ministro dos Combatentes, Mateus Kida, que disse na ocasião que a veterana lutou até aos seus últimos dias por aquilo que sempre quis que o país fosse.Os membros das associações locais de camponeses que trabalharam com a falecida não deixaram de enaltecer o seu valioso contributo na busca de apoios como tractores e motobombas para impulsionar a actividade agrícola em prol do desenvolvimento daquele local. O Ministro moçambicano da Cultura, Armando Artur, exige dos profissionais da cultura mais esmero na busca de mecanismos e respostas que garantam aos empreendedores, criadores e artistas em geral, um ambiente favorável à sua criatividade, o acesso às matérias-primas e mercados culturais fiáveis.“Estamos convictos que, mais do que nunca, com as ferramentas que ora dispomos, estamos aptos para impulsionar cada vez mais o papel da cultura e da criação artística na geração da riqueza individual e colectiva, contribuindo desde modo para o desenvolvimento do país e fortalecendo da nossa moçambicanidade”, disse o ministro.
A mineira brasileira Vale anunciou que quer produzir este ano um milhão e meio de toneladas de carvão na sua mina em Moatize, provincia de Tete, centro de Moçambique, previsão que aumenta em 75 por cento as anteriores projeções.Anteriormente, a empresa que explora uma das principais jazidas na província de Tete, onde se julga estarem as maiores reservas de carvão do mundo, tinha previsto produzir 850 mil toneladas em 2011.A empresa planeava iniciar as exportações de carvão este mes de Julho, mas problemas com a linha ferroviária do Sena, que liga Moatize ao porto da Beira, adiaram o processo para Outubro.Este ano a Vale espera investir cerca de 292 milhões de euros no seu projetco de Moatize onde estão instaladas 36 mineiras, todas elas enfrentando o mesmo problema de fazer chegar a produção a um porto do oceano Índico.Quando todas as minas estiverem em funcionamento, espera-se uma produção anual de carvão superior a 80 milhões, pelo que a Vale projecta uma linha de 900 quilómetros até ao porto de Nacala, provincia de Nampula, no norte, e outras empresas, como a australiana Riversdale, encaram o envio do minério por barcaças, descendo o rio Zambeze até à Beira.
A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior instituição de ensino superior de Moçambique, suspendeu a Escola Superior de Desenvolvimento Rural (ESUDER), seis meses após a abertura da instituição, devido à falta de laboratórios e alojamento para os estudantes.A suspensão da Escola Superior de Desenvolvimento Rural, criada pela UEM, acontece algumas semanas depois de o Ministério da Educação de Moçambique, Zeferino Martins, ter ameaçado encerrar cursos e instituições de ensino superior que funcionam sem os requisitos legais.O Reitor da UEM, Orlando Quilambo, foi citado a dizer hoje à imprensa que os 113 estudantes da ESUDER, localizada em Sabié, a cerca de 30 quilómetros da cidade de Maputo, foram integrados no curso de Agronomia leccionado no campus da UEM, na capital do pais.As aulas na ESUDER comecaram em Fevereiro, depois da sua aprovação pelo Conselho Universitário da UEM em 2010.Orlando Quilambo disse que a instituição será reaberta logo que as obras do campus em Sabié, provincia de Maputo, forem concluídas e colocados os equipamentos de laboratório.
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