A cidade de Maputo é, desde
quarta-feira, 9 de Agosto, a segunda cidade da África Subsaariana a contar com
um programa de abertura de dados, designado por OpenDataton Maputo 2017.A
iniciativa, levada a cabo pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo e pelos
parceiros Banco Mundial e Standard Bank, consistirá, numa primeira fase, numa
série de encontros de discussão sobre a tecnologia em torno da ciência de análise
e processamento de dados.Em seguida, haverá uma maratona de programação na qual
várias equipas irão desenvolver soluções de base tecnológica, através do uso de
dados relacionados com a capital do País, que serão disponibilizados pelo
Conselho Municipal da Cidade de Maputo-CMCM.Intervindo no lançamento da
iniciativa, realizado na Incubadora do Standard Bank, cuja abertura oficial
será na sexta-feira, 11 de Agosto, o director de Planeamento Urbano do CMCM,
Euclides Rangel, referiu que o OpenDataton Maputo 2017 é um importante evento
que marca uma relativa mudança na forma de prestação de serviços aos munícipes
desta urbe.
“Ao abraçar este projecto, o
Município de Maputo fê-lo com convicção de que poderá, por via deste mecanismo,
garantir a transparência e fomentar, em grande medida, a qualidade dos serviços
prestados aos nossos munícipes”, disse.Euclides Rangel assegurou ainda que, com
a abertura dos dados, o CMCM pretende, por outro lado, prestar contas aos
cidadãos, em relação aos diferentes serviços ou informações de como, por
exemplo, o Município faz a gestão do erário público.Falando também no evento, o
representante do Standard Bank, Leovigildo Reis, lembrou aos presentes que esta
instituição bancária centenária no País tem como uma das grandes directrizes a
transformação radical da experiência do cliente.Por forma a alcançar este
objectivo, destacou que “temos reflectido na estratégia do banco e nas suas
acções, sobre a disponibilidade de plataformas digitais que permitem o acesso a
dados pertinentes e úteis para o dia-a-dia do cliente”.
“É, portanto, com grande
satisfação que olhamos para esta iniciativa do Município de Maputo de abrir os
seus dados, sobre a qual acreditamos ser uma base de criação de conhecimento
inovador e empreendedor”, manifestou Leovigildo.A líder do Programa da Área de
Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições do Banco Mundial, Carolin
Geginat, disse, por sua vez, que esta instituição financeira mundial apoia as
entidades públicas nacionais a criarem iniciativas que visam o preenchimento de
lacunas existentes na recolha, divulgação e acesso de dados.
“Foi por isso que nasceu a ideia
da criação do OpenDataton Maputo 2017, uma iniciativa através da qual
pretendemos potenciar a comunidade local na capacidade de análise, utilização e
divulgação de dados”, disse Carolin, acrescentando que o Banco Mundial quer
colaborar com todos os envolvidos neste processo que, sem dúvidas, ajudará no
desenvolvimento do País.
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