Mais de 900 nomes de ruas, praças
e outras infra-estruturas da cidade portuária da Beira serão alterados, devendo
ser aprovadas outras designações, que neste momento estão a ser discutidas de
forma separada pelas bancadas representantes dos munícipes – a Frelimo e o
Movimento Democrático de Moçambique (MDM), no poder naquela urbe.Estas
alterações estão a ser feitas à luz do decreto-lei aprovado pelo Conselho de
Ministros, que dá mais domínio na atribuição dos nomes das infra-estruturas
locais, tais como avenidas, pontes ruas, praças, travessa e impasses, pracetas
e largos às comunidades e órgãos locais do Estado.Segundo a Agência de
Informação de Moçambique (AIM), o partido Frelimo, especificamente os membros
da sua bancada na Assembleia Municipal da Beira, estiveram reunidos na
terça-feira com os seus militantes na divulgação da referida lei.Outro
objectivo do encontro era a recolha de propostas de nomes para substituir os
que não dizem respeito aos moçambicanos, por outros que fazem parte da história
do país, tanto no campo desportivo, cultural e académico como em outros contextos.Questionado
se a Frelimo já tem nomes, António Domingos, chefe da bancada da Frelimo
naquele órgão municipal, respondeu negativamente, acrescentando que este tipo
de discussão ainda vai alargar-se a outras zonas.Depois disso seguirá a fase de
verificação dos nomes consensuais, para submetê-los a uma sessão plenária para
a deliberação. Mas não será o fim, uma vez que deve ir ao Conselho de
Ministros.
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