A Aliança Africana para a Revolução Verde (AGRA)
vai investir neste quinquénio mais de 30 milhões de dólares norte-americanos
para o sector agrário em Moçambique.De acordo com o responsável daquele
organismo na região leste e subsariana de África, George Bigirwa, a iniciativa
enquadra-se no plano de investimento nas áreas de sementes, mercados, solos,
políticas e capacitação de desenvolvimento humano. Falando no âmbito da reunião
nacional de produtores, comerciantes e melhoradores de sementes, na província
nortenha moçambicana de Nampula, George Bigirwa, é citado hoje pelo “Notícias”
a afirmar que a aposta no investimento no país funda-se no facto de se assistir
melhores políticas governamentais no sector agrário. Nos últimos sete anos a
AGRA investiu em Moçambique mais de 47 milhões de dólares norte-americanos,
destacando-se entre outras realizações o destacamento de um total de 44
variedades de sementes, algumas das quais tolerantes à seca, tais como
mandioca, amendoim, milho, arroz, soja e batata-doce.Para aquele responsável,
há um cometimento colectivo em Moçambique sobre a necessidade de se desenvolver
a agricultura, razão que a AGRA vem apostando no apoio tanto no sector público,
como no privado. “Temos orgulho de sermos parceiros de Moçambique. Já
investimos nos últimos anos mais de 47 milhões de dólares para diversas
iniciativas de desenvolvimento agrário e já está planificado o desembolso de
mais 30 milhões de dólares neste quinquénio”, explicou George Bigirwa.Segundo o
jornal, dados estatísticos providenciados pela AGRA situam Moçambique em sétimo
lugar na produção de semente ao nível de África. A Etiópia está no topo e na cauda
se posiciona a Serra Leoa. A AGRA, que é um organismo criado sob os auspícios
dos governos africanos, tem como missão catalisar a transformação agrícola ao
nível do continente nas áreas de inovação, sustentabilidade, aumento de
produtividade e acesso ao financiamento, com destaque aos pequenos produtores.
O foco desta organização são os agricultores do sector familiar,
incentivando-os a embarcar na transformação da agricultura para a sua
sustentabilidade.
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