Há cerca de duas horas de voo de Maputo, capital de Moçambique, encontra-se a cidade de Tete, às margens do rio Zambeze, infestado de crocodilos. Uma ponte suspensa constitui o único ponto de passagem das principais rotas comerciais que ligam o litoral a meia dúzia de hotéis decentes, uma escola internacional e um novo aeroporto com vôos duas vezes ao dia para Maputo. Com economias emergentes como as da China e índia que "choram" para opter mais carvão, a bacia de Tete desempenha um papel importante no desenvolvimento da economia de Moçambique.Depois de uma guerra civil de 17 anos, que destruiu grande parte da infra-estrutura do País, a logistica permanece pobre. Mas em Fevereiro o transporte ferroviário de longo percurso entre Tete e o porto da Beira, foi reaberto após a remodelação do Porto e uma nova ponte está a ser construída, que deve aliviar a ponte Samora Machel do tráfego intenso. Por outro lado o rio Zambeze fornece uma abundante fonte de água fresca para operações mineiras, bem
is da África do Sul, estão a considerar construir uma segunda barragem hidroeléctrica a 70km da barragem de Cahora Bassa, e as duas grandes empresas mineiras, Riversdale da Austrália e Vale do Brasil, estão a planear contruir as suas fábricas perto de Tete. No final da guerra civil em 1992, Moçambique era um dos países mais pobres do Mundo. Os seus sistemas de transporte, educação e saúde estavam em ruínas. Muitos moçambicanos com habilidades para o comércio tinham deixado o país. Mas agora a sua economia é uma das que mais cresce no Mundo, nos últimos 15 anos, tem aumentado a uma média de 8% ao ano, mergulhando ligeiramente para 6% durante a crise mundial do ano passado, e com quase 7% previsto para este ano, bem acima dos 4% da previsão do Banco Mundial para o sul de África. O governo moçambicano é democraticamente eleito e estável, a sua política é macroeconómica, a imprensa é razoávelmente livre. Muitas vezes o país tem sido citado
em 2003, o número de moçambicanos que vivem abaixo do limiar da pobreza absoluta ronda os 11,7 milhões numa população de pouco mais de 20 milhões de habitantes. Porém para o último inquérito nacional, realizado em Agosto de 2009, espera-se uma melhoria. Mas as desigualdadea tem vindo a crescer. Graças aos as eleições livres e pacíficas que Moçambique tem realizado o país foi retirado da lista de "democracias eleitorais" produzido pela Freedom House, um cão de guarda dos Estados Unidos da América, por causa das dúvidas que pairaram em torno das eleições de Outubro passado, quando presidente Armando Guebuza e sua Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) ficaram com três quartos dos votos. O poder do partido do governo é penetrante, a corrupção tem vindo a crescer assim
sábado, agosto 14, 2010
Ameaçada uma história de sucesso
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