Os dois golos falhados por Arjen Robben foram o assunto no balneário da Holanda após a derrota por 1 a 0 para a Espanha na final do Mundial, disputada no Soccer City, neste domingo. Abatido, o jogador reconheceu o erro no primeiro lance e elogiou Casillas na segunda chance.Na primeira chance, aos 16min do 2º tempo no tempo normal, o atacante recebeu um bom de passe de Sneijder e, cara a cara com Casillas, chutou para o gurda-redes desviar para canto com os pés. Na segunda tentativa, a oito minutos do fim do segundo tempo, o atacante ganhou na corrida Puyol, tentou driblar o guarda-redes, mas Casillas desarmou-o facilmente."Foi muito decepcionante para mim e para a equipa esta derrota. O primeiro lance foi uma grande defesa do Casillas. O segundo foi erro meu, mas futebol é assim. Se uma dessas bolas tivesse entrado, o jogo teria virado e estaríamos a comemorar agora", disse o atacante.Robben reclamou a actuação do árbitro inglês Howard Webb. Até a expulsão de Heitinga, aos 4min do 2º tempo do prolongamento, a partida estava equilibrada e a Holanda tinha chances de vencer a Espanha. Mas com a expulsão do médio, a equipe retraiu-se e sofreu o golo de Iniesta a quatro minutos do fim da partida.Robben foi claro sobre o que pensa do árbitro. "Final de Mundial tem que ter um juiz de Mundial", disse o atleta. Apesar da reclamação, Web foi condescendente com a violência holandesa durante a partida e deixou de expulsar Van Bommel e De Jong.Com a derrota para a Espanha, a selecção holandesa manteve a sina de nunca ter conquistado um título mundial, apesar de ter chegado três vezes a uma decisão de um Mundial. Além da derrota contra os espanhóis, perdeu frente a Alemanha em 1974 e Argentina em 1978.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, assegurou que, ao contrário das suspeitas que houve antes da competição, durante Mundial da África do Sul "não aconteceu nem um só alarme sobre trapaças em partidas no sistema controlado pela Interpol".Blatter rebateu as críticas à organização do Mundial da África do Sul e disse que tinha sido um evento "verdadeiramente especial", em declarações à "BBC"."Cada Mundial tem a sua própria história e sua própria cultura. Foi uma um Mundial num novo continente, com uma cultura diferente, e é preciso analisá-lo em diferentes níveis. Se formos olhar para o entusiasmo na África do Sul e para as audiências de televisão no mundo todo, foi um Mundial especial e muito emotivo", afirmou.A respeito dos assentos vazios que foram vistos em quase todos os jogos, Blatter comentou: "Com efeito, tivemos assentos vazios, mas não estádios vazios. Não se pode esquecer que 95% das entradas foram vendidas. As ausências mais significativas corresponderam aos assentos de convidados".Blatter atribuiu, em parte, a frouxa actuação das equipes africanas à mudança de técnico a poucas semanas do começo do Mundial. "Não se pode comandar uma equipa nacional quando muda o treinador responsável dois ou três meses antes da competição", explicou."Isto ocorreu em duas ou três Federações (Costa do Marfim, África do Sul e Nigéria)", assinalou, "e em tais circunstâncias teria sido um milagre a classificação".
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