E com o fim do primeiro Campeonato do Mundo de futebol num país africano, a anfitriã África do Sul começa a ensaiar seus próximos passos. O trabalho de recolocar o país no mapa depois das décadas de trevas do apartheid registou um avanço monumental com o Mundial. Agora é a hora de aproveitar o embalo para conseguir subir mais alguns degraus. Nos negócios e nas relações com o resto do mundo, o impacto só vai começar a ser sentido a partir de agora – e ainda há as contas a pagar em função da realização do Mundial no país. Mas no âmbito desportivo, já surgem os primeiros frutos da organização exemplar do Mundial deste ano. A começar pela provável inclusão do país entre as sedes das provas do circo da Fórmula 1.O principal dirigente da categoria, Bernie Ecclestone, confirmou que há planos de colocar a África do Sul de volta no roteiro das corridas, possivelmente na Cidade do Cabo, num novo circuito, que ficaria pronto dentro de três anos. A África do Sul não recebe um Grande Prémio desde 1993 – as corridas eram realizadas em Kyalami, circuito próximo de Pretória. O outro sonho sul-africano – esse, muito mais ambicioso – é repetir a façanha inédita do Mundial de futebol trazendo ao continente, pela primeira vez na história, uma edição dos Jogos Olímpicos. De novo, a Cidade do Cabo seria uma candidata natural – já chegou até a concorrer oficialmente. Mas é fortíssima a tendência de que a também a Durban litoral seja concorrente na próxima eleição do Comité Olímpico Internacional, que escolherá a sede da Olimpíada de 2020.
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