Cientistas moçambicanos introduziram com êxito duas variedades de milho de alta produtividade e cinco outras de mandioca tolerantes a podridão radicular.O Ministro da Agricultura, José Pacheco, disse que estes resultados permitirão uma maior disponibilidade de material genético melhorado para os produtores.Pacheco disse, por outro lado, que no âmbito da produção de ‘sementes básicas’, o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) produziu na campanha agrícola 2009/2010 um total de 681 toneladas de semente básica diversa, com destaque para a de milho, arroz, mapira, mexoeira, feijões, soja, amendoim e batata Reno.Falando no parlamento o Ministro destacou a importância da investigação agrária na luta contra a pobreza no país, classificando-a de incubadora do desenvolvimento de uma agricultura competitiva e sustentável.Pacheco disse ser por essa razão que o Governo, dentro da estrutura do IIAM, orientou a investigação tendo em conta as diversas zonas agro - ecológicas.Assim, Moçambique conta já com quatro centros zonais de investigação, sendo um com sede na zona agrícola de Chókwe, Sul do país, que tem como cultura nuclear o arroz. Na região Centro do pais, o centro está localizado em Sussundenga , província de Manica, e dedica-se principalmente a cultura do milho. A Nordeste, o Governo instalou o centro em Nampula, tendo a mandioca, o algodão e o caju culturas nucleares. Lichinga, na província nortenha de Niassa, alberga o centro zonal noroeste que tem como principais culturas de investigação a batata reno e feijões. Todos estes centros tem como satélites 19 unidades de experimentação que constituem a rede cientifica nacional de produção agrária.
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