Diz o velho ditado que “tamanho não é
documento” a BIZFIRST pode ser essa empresa sem “expressão” mas paralisou o
sistema financeiro de um pais com mais de 28 milhões de habitantes e reduziu
transações comerciais na ordem de 80%, como se avaliam as entidades afinal!
Fazer negócios e dirigir, definitivamente, são
duas coisas diferentes e, estará de parabéns quem souber combinar as duas
coisas, os dirigentes aguardam que as suas instituições arrecade algo que
resulta de não cumprimento disto, cobram taxas daquilo e inventam impostos
disto e daquilo, tudo para que, o seu status se mantenha e não se importam com
quem paga.
Vem isto a propósito do apagão no sistema de
transações eletrónicas em Moçambique, vulgo POS e as ATMs, enquanto os
dirigentes do Estado falam da soberania e orgulho porque não querem ouvir falar
de uma empresa pouco expressiva, cujo capital ronda os 250.000,00 USD, aqueles
que devem alimentar esses dirigentes, choravam pela queda do negocio, que
chegaram a avaliar em aproximadamente 75 a 80%, lembrando que, as suas
obrigações fixas se mantem, alias aumentaram porque são obrigados a manterem a
instituição a funcionar para alem da hora, o que representa custos adicionais
com os colaboradores e meios de trabalho, como ar condicionados e luzes.
Sobre para quando a solução, a resposta é
simples, “não sei, os técnicos é que podem responder” ou seja, se é daqui a um
mês, dois ou 72 horas não interessa e não sabe! O importante é que o sistema
financeiro está estável e as pessoas podem carregar malas de dinheiro de um
lado ao outro, não é problema, as notas “podemos mandar vir estão impressas”,
ignorando todas as vantagens comerciais que o sistema tem nas transações
eletrónicas, como comissões e outros, como os adiantamentos em forma de crédito
através de cartões etc.
Os dirigentes ignoram, aqui, os direitos da
pessoa que fica comprometido, creio não ser poucas as pessoas que usam o cartão
de crédito nas suas transações, para o exterior a solução foi aumentar o valor
a levar na carteira, ignorando que, existem países que não aceitam pagamentos
em moeda, mesmo em hotéis, existem aqueles que, o cartão de débito não serve se
não de crédito, tudo isto é secundarizado em nome de um orgulho inqualificável.
As pessoas que fazem negocio e que sabem o
significado de passar 24 horas sem transacionar, que são obrigadas a emitir o
cheque a avulso sem custos adicionais por conta de um sistema que não foi pago
e que o socio maioritário se recusa a pagar e não se vê no horizonte qualquer
saída, o melhor mesmo ee agir a solo e por conta própria, ainda bem que o
Governo de Moçambique compreende e “libertou” os Bancos Comerciais a salvarem
os seus negócios e a melhor servirem as pessoas.
Moral da história: diz o velho ditado que
“tamanho não é documento” a BIZFIRST, ate pode ser uma empresa sem “expressão”
mas paralisou um pais com 28 milhões de habitantes e baixou as transações
comerciais em pelo menos 80%, dirigir e fazer negócios são duas realidades
diferentes, dirigente pode ser intransigente e rígido para com as normas, o
homem de negócio avalia as perdas e ganhos e toma a melhor decisão, parabéns
Bancos Comerciais que não ficaram a espera da solução sem prazo, parabéns
Governo de Moçambique por facilitar os negócios.
Por:Adelino Buque
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