O candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique
(MDM), Daviz Simango, formalizou na tarde de quinta-feira(5), junto do Conselho
Constitucional, em Maputo, a sua candidatura para as eleições de 15 de Outubro
próximo. A candidatura foi apoiada por 19.060 assinaturas. No fim do
processo, o candidato do MDM e presidente daquele partido descreveu o processo
que antecedeu a oficialização da sua candidatura como tendo sido “sinuoso.”
“Foi um processo extremamente sinuoso”, disse Daviz Simango a jornalistas, instantes depois de apresentar a candidatura. O MDM já apareceu publicamente a queixar-se de detenções dos seus membros pela PRM, durante o processo de recolha de assinaturas. Pouco tempo depois, sob ordens da ministra da Justiça, Benvinda Levi – que se despiu das vestes de governante e vestiu a “t-shirt” do partido Frelimo – os Serviços de Registos e Notariado, através duma circular com referência 6/MJ/DNRN/05/2014, passaram a exigir reconhecimento presencial aos partidos políticos, mas tal medida nunca foi aplicada para o reconhecimento das assinaturas dos apoiantes do candidato do partido da ministra.
“Foi um processo extremamente sinuoso”, disse Daviz Simango a jornalistas, instantes depois de apresentar a candidatura. O MDM já apareceu publicamente a queixar-se de detenções dos seus membros pela PRM, durante o processo de recolha de assinaturas. Pouco tempo depois, sob ordens da ministra da Justiça, Benvinda Levi – que se despiu das vestes de governante e vestiu a “t-shirt” do partido Frelimo – os Serviços de Registos e Notariado, através duma circular com referência 6/MJ/DNRN/05/2014, passaram a exigir reconhecimento presencial aos partidos políticos, mas tal medida nunca foi aplicada para o reconhecimento das assinaturas dos apoiantes do candidato do partido da ministra.
Daviz Simango afirma que essa manobra não parou a vontade
de vencer. “A vontade de vencer garantiu que, no dia de hoje, pudéssemos cá
estar para fazer o depósito.” Simango torna-se, assim, o segundo candidato a
apresentar no Conselho Constitucional o expediente de candidatura, depois de
Filipe Nyusi ter feito o mesmo na semana passada. Por força da medida (por lei)
dos Serviços de Registos e Notariado, a Renamo e outros partidos da oposição
ainda não oficializaram as suas candidaturas junto do Conselho Constitucional. Questionado
sobre as expectativas das eleições que se avizinham, Simango respondeu: “Como
deve imaginar, nas eleições anteriores concorremos cinco meses depois da
constituição do partido, e agora tivemos mais tempo para trabalharmos. A nossa
expectativa é tornar ‘Moçambique para Todos’ uma realidade na República de
Moçambique.”O processo de apresentação de candidaturas começou em 24 de
Fevereiro e encerra em 21 de Julho, segundo a deliberação do Conselho Constitucional
no 1/CC/2014, de 20 de Fevereiro. (André Mulungo)
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