sexta-feira, junho 06, 2014

Dhlakama páre imediatamente de semear terror

A FEDERAÇÃO Mundial da Juventude Democrática (WFDY) condena com veemência os recentes e recorrentes ataques protagonizados por homens armados da Renamo em Muxúnguè e Gorongosa, na província de Sofala, que resultaram na morte de civis e destruição de bens públicos e privados. Um comunicado desta organização refere que a Federação Mundial da Juventude Democrática repudia fortemente a atitude da Renamo de manipular e intimidar a juventude e o povo moçambicano em geral, sendo responsável pela morte de centenas de pessoas desde que os ataques começaram o ano passado.Segundo o comunicado, as posições das Forças de Defesa e Segurança são igualmente alvos de sabotagem e destruição, incluindo bens públicos e privados naquela província do país. A Federação Mundial da Juventude Democrática, de que a Organização da Juventude Moçambicana (OJM) é membro, considera que esses acontecimentos inaceitáveis entravam o processo de consolidação do Estado moçambicano, que tem sido testemunhado desde a independência nacional a 25 de Junho de 1975. A WFDY insta a Renamo a enveredar pelo caminho democrático como único meio para alcançar o poder, segundo está plasmado na Constituição do país. Exige que a formação política liderada por Afonso Dhlakama páre imediatamente de semear terror, desarmando os seus homens e seguir uma postura de paz e tolerância política, como um partido.A Federação Mundial da Juventude Democrática insta igualmente a Renamo a parar com desculpas e agir de acordo com a ordem pública estabelecida no país e deste modo juntar-se aos esforços visando a criação de melhores condições de vida dos moçambicanos, que considera já terem sido suficientemente vítimas das atrocidades e desafios no passado, tanto do regime colonial como do “Apartheid”, que patrocinou a Renamo durante a guerra dos 16 anos.Apela ao partido de Afonso Dhlakama para reassumir uma postura patriótica e responsável de modo que o diálogo em curso com o Governo traga resultados benéficos no interesse do desenvolvimento socioeconómico que o país tem testemunhado nos últimos anos.Encoraja às autoridades governamentais a continuarem a garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas através da neutralização de criminosos, devendo ser responsabilizados pelos danos que causam à paz, estabilidade e unidade nacional e da região, sabido que Moçambique é um país africano que tem estado a atrair muitos investimentos.

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