A FEDERAÇÃO
Mundial da Juventude Democrática (WFDY) condena com veemência os recentes e
recorrentes ataques protagonizados por homens armados da Renamo em Muxúnguè e
Gorongosa, na província de Sofala, que resultaram na morte de civis e
destruição de bens públicos e privados. Um comunicado desta organização refere
que a Federação Mundial da Juventude Democrática repudia fortemente a atitude
da Renamo de manipular e intimidar a juventude e o povo moçambicano em geral,
sendo responsável pela morte de centenas de pessoas desde que os ataques
começaram o ano passado.Segundo o comunicado, as posições das Forças de Defesa
e Segurança são igualmente alvos de sabotagem e destruição, incluindo bens
públicos e privados naquela província do país. A Federação Mundial da Juventude
Democrática, de que a Organização da Juventude Moçambicana (OJM) é membro,
considera que esses acontecimentos inaceitáveis entravam o processo de
consolidação do Estado moçambicano, que tem sido testemunhado desde a
independência nacional a 25 de Junho de 1975. A WFDY insta
a Renamo a enveredar pelo caminho democrático como único meio para alcançar o
poder, segundo está plasmado na Constituição do país. Exige que a formação
política liderada por Afonso Dhlakama páre imediatamente de semear terror, desarmando
os seus homens e seguir uma postura de paz e tolerância política, como um
partido.A Federação Mundial da Juventude Democrática insta igualmente a Renamo
a parar com desculpas e agir de acordo com a ordem pública estabelecida no país
e deste modo juntar-se aos esforços visando a criação de melhores condições de
vida dos moçambicanos, que considera já terem sido suficientemente vítimas das
atrocidades e desafios no passado, tanto do regime colonial como do
“Apartheid”, que patrocinou a Renamo durante a guerra dos 16 anos.Apela ao
partido de Afonso Dhlakama para reassumir uma postura patriótica e responsável
de modo que o diálogo em curso com o Governo traga resultados benéficos no
interesse do desenvolvimento socioeconómico que o país tem testemunhado nos
últimos anos.Encoraja às autoridades governamentais a continuarem a garantir a
ordem, segurança e tranquilidade públicas através da neutralização de
criminosos, devendo ser responsabilizados pelos danos que causam à paz,
estabilidade e unidade nacional e da região, sabido que Moçambique é um país
africano que tem estado a atrair muitos investimentos.
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