O Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) garante que o Plano
Parcial de Urbanização para a Requalificação da Baixa da Cidade Maputo não vai
afectar todos os edifícios com alto valor histórico. A garantia foi feita
ontem, em Maputo, durante uma audiência sobre o plano que será estabelecido no
quadro da execução do PROMAPUTO II, cujo horizonte é de 2007/2015.“Há edifícios
que ainda vamos decidir se serão modificados ou não. Entretanto, existem os que
poderão ser remodelados apenas no seu interior. Não vou revelar quais”, referiu
o consultor do Plano, João Tique.Prevê-se que o plano seja concluído até
Dezembro do ano em curso, esperando-se, posteriormente, que se aprove pelo
município de Maputo, a Assembleia Municipal e o governo central, através do Ministério
da Administração Estatal (MAE).Por isso, o vereador de planeamento urbano, Luís
Nhaca, acrescentou que “a partir deste plano podemos agregar projectos e
programas que podem ser integrados nos nossos planos de actividades para a sua
implementação”, disse.
O plano prevê, de entre vários pontos, a indicação
das terminais de transportes na baixa da cidade, associada ao comércio
informal.O plano visa, sobretudo, a identificação de um conjunto de
intervenções integradas que possam promover a multifuncionalidade, a
valorização do património histórico-cultural, o aumento de actividades sociais,
económicas e recreativas, na perspectiva de a capital do país ser cada vez mais
atractiva e competitiva.Constam ainda como outras prioridades do plano, a
reintrodução da componente residencial, através da oferta de instalações de
alta densidade habitacional, a par da recuperação e preservação da integridade
histórica do património, sem descurar a melhoria da mobilidade urbana e a
definição de um sistema adequado de transporte público.
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