A Procuradoria Provincial de Cabo
Delgado, norte de Moçambique, afirma que os 13 paquistaneses detidos a 24 de
Dezembro ao largo da costa da província, com droga, fazem parte de uma rede
internacional de narcotráfico.
Segundo a Procuradoria, citada hoje pelo
“Notícias”, neste momento, Moçambique está a trabalhar com os governos do
Paquistão, Índia, Irão, Quénia, Madagáscar e Somália para obter mais
informações sobre as operações desta rede internacional de tráfico de droga. Enquanto
isso, e de acordo com esta instituição da justiça, está-se na fase de instrução
preparatória para a dedução da acusação, o processo 136/SERNIC/2020, envolvendo
os traficantes.
Os 13 paquistaneses foram
neutralizados por uma brigada de patrulha das Forças de Defesa e Segurança
moçambicanas quando se faziam transportar numa embarcação de transporte de
carga.
Quando se aperceberam da aproximação
das Forças de Defesa e Segurança, os ocupantes da embarcação atearam fogo nela,
destruindo-a, como forma de eliminar as evidências. Ainda assim, foram
encontrados na posse do grupo 126 quilos de heroína, 299 de ametanfitamina,
entre outras substâncias consideradas drogas pela legislação moçambicana. Desta
forma, supõe-se que o grupo transportava grandes quantidades de droga na
embarcação.
Na semana passada, a Procuradoria
Provincial incinerou, na penitenciária industrial de Mieze, no distrito de
Metuge, pouco mais de 400 quilogramas de droga considerada pesada, nomeadamente
haxixe, heroína, ametanfitamina.Segundo o responsável do Departamento Central
de Relações Públicas no Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC),
Leonardo Simbine, a província de Cabo Delgado é a que até agora registou
maiores volumes de droga aprendida à escala nacional.
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