quarta-feira, abril 17, 2019

Único matador da história da tauromaquia

Ricardo Chibanga tinha 20 anos quando na então Lourenço Marques, atual Maputo, quando começou a sonhar com a "metrópole". O motivo? As corridas de touros a que assistiu em Moçambique e os fatos de luces usados pelos toureiros. Veio para a Golegã a convite do matador de touros e empresário taurino Manuel dos Santos, tendo frequentado a Escola de Toureio Mestre Patrício Cecílio, tornando-se no primeiro toureiro africano e negro e no único matador de touros africano da história da Tauromaquia.
Morreu esta terça-feira (16) na sua casa da Golegã, aos 76 anos, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral no início de março, confirmou a Rádio Renascença junto de fonte familiar.
A alternativa de matador de touros de Ricardo Chibanga surgiu na Real Maestranza de Caballaria de Sevilha (Espanha) a 15 de agosto de 1971, tendo sido apadrinhado por António Bienvenida, com o testemunho de Rafael Torres.
Em Portugal, apresentou-se como matador de touros na praça do Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 19 de agosto de 1971, tendo toureado ao lado do matador espanhol José Luis Galloso.
Nas suas duas décadas de carreira toureou em Portugal, Espanha e França.

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