Os desafios actuais da economia angolana não são diferentes dos que
se põem às demais geografias dentro e
fora de África. Aqui, na região SADC, ocupamos um destacado e exemplar lugar na
geoestratégia e nas decisões económicas (somos a terceira maior força a Sul do
Sahara e a segunda no espaço Austral). Um estudo recente atesta mesmo, ser
Angola a sexta maior economia africana. A aldeia global, resultante da
revolução tecnológica, que é já aceite por todos como sendo a quarta revolução industrial,
aproxima as pessoas e torna-as inseparáveis aos acontecimentos.
Embora haja quem defenda que a quarta revolução industrial, a
tecnológica, é exclusiva por deixar de parte, e por força da era digital, quem
não tem dedos, ficando também aqui uma discussão para futuros momentos, a Aldeia
global de que abordou Herbert Marshall McLuhan mantém o objectivo de indicar
que as novas tecnologias electrónicas tendem a encurtar distâncias e o
progresso tecnológico a reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre num
ou noutro território.

Teremos de adoptar no mais curto espaço de tempo o inglês,
fundamentalmente, como língua de trabalho e até em actos oficiais para depois
alastrar-se esta obrigação às escolas ou vice-versa, porque o mais importante é
sermos funcionais.
E não nos enchamos de vaidades, porquanto o episódio do tailandês
incompreendido em depoimento de tribunal deve também levar-nos a reflectir
sobre se ele não é compreendido por nada nem ninguém como veio cá parar e o que
anda cá a fazer? Os países asiáticos há muito despertaram da sonolência e mesmo
por força de quem quer vender, abriram-se ao bilinguismo para facilmente dar e
receber aos vizinhos e parceiros.

A economia vai, de certeza, ter muito a ganhar quando decidirmos
adoptar o inglês como uma língua oficial, pois a tecnologia, a literatura, os
processos de produção científica e a industrial são feitas todas para o mundo
global numa comunicação directa, mas em inglês padrão e universal.
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