Esta detenção acontece cinco dias depois do ex-ministro
das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, ter sido detido, na África do Sul,
como parte do mesmo caso criminal. Três ex-funcionarios do Credit Suisse Group
foram detidos, em Londres nesta quinta-feira, 3, acusados de terem participado
num esquema de fraude envolvendo dois mil milhões de dólares americanos em
empréstimos a empresas controladas pelo Estado moçambicano, reporta a Reuters.
Andrew Pearse, 49
anos; Surjan Singh, 44 anos ; e Detelina Subeva, 37 anos de idade, são acusados por
um tribunal federal de Brooklyn, em Nova Iorque, de conspiração para violar a
lei anti-suborno dos Estados Unidos, fraude e branqueamento de capitais, disse
John Marzulli, porta-voz da Justiça americana. Eles foram libertados sob fiança
em Londres, enquanto os Estados Unidos tratam da sua extradição.
Manuel Chang e Jean
Boustani
Esta detenção
acontece cinco dias depois do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel
Chang, ter sido detido, na África do Sul, como parte do mesmo caso
criminal. A Reuters escreve ainda que uma quinta pessoa foi detida, na
quarta-feira, no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque. Trata-se do libanês
Jean Boustani, que trabalhou para uma empresa de Abu Dhabi, que fazia trabalhos
para empresas moçambicanas.
As dívidas em
referência foram para a Ematum, ProIndicus e Mozambique Asset Management (MAM).
Além do Credit Suisse, esteve envolvido no processo o banco russo VTB.
Credit Suisse reage
Um comunicado do
Credit Suisse diz que os três funcionários são acusados de contornar os
mecanismos de controlo interno do banco movidos por ganhos pessoais e à revelia
da instituição.O Credit Suisse promete continuar a cooperar com as autoridades.
Chang, 63 anos de idade, assinou as garantias como ministro das Finanças
de Armando Guebuza, cujo
governo não divulgou as dívidas até a sua descoberta, que resultou no bloqueio
da ajuda financeira internacional ao país. (VOA)
0 comments:
Enviar um comentário