sexta-feira, janeiro 04, 2019

Funcionários do Credit Suisse detidos


Esta detenção acontece cinco dias depois do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, ter sido detido, na África do Sul, como parte do mesmo caso criminal. Três ex-funcionarios do Credit Suisse Group foram detidos, em Londres nesta quinta-feira, 3, acusados de terem participado num esquema de fraude envolvendo dois mil milhões de dólares americanos em empréstimos a empresas controladas pelo Estado moçambicano, reporta a Reuters.
Andrew Pearse, 49 anos; Surjan Singh, 44 anos ; e Detelina Subeva, 37 anos de idade, são acusados por um tribunal federal de Brooklyn, em Nova Iorque, de conspiração para violar a lei anti-suborno dos Estados Unidos, fraude e branqueamento de capitais, disse John Marzulli, porta-voz da Justiça americana. Eles foram libertados sob fiança em Londres, enquanto os Estados Unidos tratam da sua extradição.

Manuel Chang e Jean Boustani
Resultado de imagem para Manuel Chang e Jean Boustani
Esta detenção acontece cinco dias depois do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, ter sido detido, na África do Sul, como parte do mesmo caso criminal. A Reuters escreve ainda que uma quinta pessoa foi detida, na quarta-feira, no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque. Trata-se do libanês Jean Boustani, que trabalhou para uma empresa de Abu Dhabi, que fazia trabalhos para empresas moçambicanas.
As dívidas em referência foram para a Ematum, ProIndicus e Mozambique Asset Management (MAM). Além do Credit Suisse, esteve envolvido no processo o banco russo VTB.
Credit Suisse reage
Um comunicado do Credit Suisse diz que os três funcionários são acusados de contornar os mecanismos de controlo interno do banco movidos por ganhos pessoais e à revelia da instituição.O Credit Suisse promete continuar a cooperar com as autoridades. Chang, 63 anos de idade, assinou as garantias como ministro das Finanças de Armando Guebuza, cujo governo não divulgou as dívidas até a sua descoberta, que resultou no bloqueio da ajuda financeira internacional ao país. (VOA)

0 comments: