Alguns utentes da Avenida Julius Nyerere, mostraram-se aborrecidos com a empresa portuguesa
Britalar que está a reabilitar a via, pelo facto das fissuras estarem a
aumentarem de número e tamanho a cada dia que passa, mesmo antes da via ser
entregue ao conselho municipal da cidade de Maputo. Estes consideram que
esta empresa não é séria e não tem qualidade para prosseguir com a obra,
pedindo ao governo para contratar outro empreiteiro para dar continuidade a
reabilitação da estrada.No ano passado quando o problema começou, foram
recolhidas várias amostras nas crateras que estão a surgir e que seriam
submetidas a um laboratório especializado para se apurar as reais causas da
degradação precoce. Foram contratados três laboratórios independentes e a previsão, era que os
resultados, fossem divulgados em 15 dias, mas até hoje nem água vai e nem água
vem.
Anonimato:
“O que eu percebi é que o asfalto está por cima da terra e aqui só tem uma
camada mínima de asfalto, quando chove logo de imediato vê-se a terra, não tem
uma camada consistente para aguentar o asfalto. Eu prefiro que se contrate uma
outra empresa para prosseguir com a reabilitação, porque esta já apresentou um
mau trabalho, acredito que uma outra empresa faria um trabalho melhor”.
Rosa Tembe:
“ Essa empresa não tem qualidade na execução de obras de género, porque não se
justifica uma estrada em menos de pouco tempo já está totalmente esburacada”.
Hamilton António:
“ O material não é adequado pelo tempo que foi feito o trabalho, esta empresa
tem que procurar meios para resolver esta situação, adquirindo material de
qualidade para continuar com as obras porque assim não vale a pena. Na minha
opinião o Governo devia contratar uma outra construtora para prosseguir com o
trabalho.
Edy Nelson:
“Acho que é falta de seriedade por parte do empreiteiro das obras, porque não
faz sentido o que está a verificar-se nessa via, uma estrada que ainda não está
entregue ainda em reabilitação já se apresenta nesse estado. Também a falta de
seriedade por parte do Governo ao aprovar algumas empresas está claro que não
há seriedade”. (F.de Maputo)
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