................. saúde, em Moçambique, afirma ter
reduzido de mil para 408, o número de mulheres que morrem durante o parto em
cada cem mil nados vivos, o que corresponde a cerca de 40,8 por cento, porém,
sendo ainda elevado, o sector considera haver ainda grandes desafios para
reduzir esta cifra.Segundo o director nacional de saúde pública, Francisco
Mbofana, em 1997, a taxa de mortalidade materna era de mil, em cada cem mil
nados vivos.Mbofana falava, à imprensa,
à margem da conferência internacional sobre troca de experiências em matéria de
saúde, um evento de dois dias, que decorre sob o lema “qualidade de saúde
sexual e reprodutiva, nutrição e HIV/SIDA na monitoria e advocacia da
governação”.“Reduzimos para 408, em 2011. Mas, claramente, 408 é um número
ainda elevado, daí que continuamos a ter desafios”, reconheceu a fonte.Mbofana
disse, ainda, haver registos satisfatórios na redução da mortalidade infantil
em menores de cinco anos, o que faz perceber que o país está num bom caminho
para alcançar o objectivo do desenvolvimento do milénio nesta área.No que tange
à nutrição, o director disse que cerca de 43 por cento das crianças com menos
de cinco anos de idade padecem de desnutrição crónica. Entretanto, para
responder à esta questão, o Governo moçambicano elaborou, em 2010, um plano
multissectorial para a redução deste mal.“Nesse plano, todos os intervenientes
(Governo, parceiros e sociedade civil) são chamados para dar a sua
contribuição, de modo a inverter o cenário que actualmente persiste”, sublinhou.Em
relação à Saúde Sexual Reprodutiva (SSR), afirmou que o Ministério da Saúde
(MISAU) reconhece ser necessário que as mulheres em idade reprodutiva,
adolescentes e jovens tenham acesso aos serviços de “alta qualidade” que
permitam uma boa planificação da gravidez, parto e do período pós parto.“Uma
criança mal nutrida tem implicações negativas no futuro. O custo que o Governo
vai ter, dentro de 10 ou 15 anos, se não combater o problema em Moçambique, é
maior”.Para a fonte, cerca de 15 por cento das receitas do Estado deviam ir
para a saúde, facto que não está a acontecer. “Então, temos que mobilizar as
forças vivas da sociedade para poder fazer advocacia, no sentido de pressionar
o governo a cumprir”.
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