sexta-feira, abril 04, 2014

43% de crianças sofrem de desnutrição,mas o Sector da........

................. saúde, em Moçambique, afirma ter reduzido de mil para 408, o número de mulheres que morrem durante o parto em cada cem mil nados vivos, o que corresponde a cerca de 40,8 por cento, porém, sendo ainda elevado, o sector considera haver ainda grandes desafios para reduzir esta cifra.Segundo o director nacional de saúde pública, Francisco Mbofana, em 1997, a taxa de mortalidade materna era de mil, em cada cem mil nados vivos.Mbofana falava,  à imprensa, à margem da conferência internacional sobre troca de experiências em matéria de saúde, um evento de dois dias, que decorre sob o lema “qualidade de saúde sexual e reprodutiva, nutrição e HIV/SIDA na monitoria e advocacia da governação”.“Reduzimos para 408, em 2011. Mas, claramente, 408 é um número ainda elevado, daí que continuamos a ter desafios”, reconheceu a fonte.Mbofana disse, ainda, haver registos satisfatórios na redução da mortalidade infantil em menores de cinco anos, o que faz perceber que o país está num bom caminho para alcançar o objectivo do desenvolvimento do milénio nesta área.No que tange à nutrição, o director disse que cerca de 43 por cento das crianças com menos de cinco anos de idade padecem de desnutrição crónica. Entretanto, para responder à esta questão, o Governo moçambicano elaborou, em 2010, um plano multissectorial para a redução deste mal.“Nesse plano, todos os intervenientes (Governo, parceiros e sociedade civil) são chamados para dar a sua contribuição, de modo a inverter o cenário que actualmente persiste”, sublinhou.Em relação à Saúde Sexual Reprodutiva (SSR), afirmou que o Ministério da Saúde (MISAU) reconhece ser necessário que as mulheres em idade reprodutiva, adolescentes e jovens tenham acesso aos serviços de “alta qualidade” que permitam uma boa planificação da gravidez, parto e do período pós parto.“Uma criança mal nutrida tem implicações negativas no futuro. O custo que o Governo vai ter, dentro de 10 ou 15 anos, se não combater o problema em Moçambique, é maior”.Para a fonte, cerca de 15 por cento das receitas do Estado deviam ir para a saúde, facto que não está a acontecer. “Então, temos que mobilizar as forças vivas da sociedade para poder fazer advocacia, no sentido de pressionar o governo a cumprir”.

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