A Polícia da República de Moçambique negou hoje existirem campos de treino para terroristas em Tete, centro, e Nampula, norte, acusando "algumas pessoas" de não estarem "interessadas" que o Mundial de Futebol na África do Sul "seja um sucesso". A existência de três campos de treino para terroristas, nomeadamente da Al-Qai
da e Al-Shabaab, foi noticiada pela página oficial do jornal sul-africano Sunday Times, no sábado, com base num relatório entregue pela Fundação NEFA ao congresso norte-americano. De acordo com Pedro Cossa, o porta-voz da Polícia moçambicana, "há algumas fontes e pessoas que não estão interessadas em que este campeonato do mundo de futebol seja um sucesso" e que pretendem desencorajar algumas equipas e turistas que querem visitar Moçambique, "dizendo que há problemas de segurança". As informações sobre eventuais planos terroristas foram entregues pelo diretor da NEFA, Ronald Sandee, ao congresso norte-americano, num relatório que alerta as autoridades para a possibilidade de ocorrerem ataques durante o Mundial de Futebol na África do Sul e que contém pormenores sobre os campos de treino. De acordo com a fundação, "os membros treinados nestes campos podem ter viajado para a África do Sul para se juntarem ou formarem células que planeiam ataques ao campeonato do mundo". A NEFA baseia-se em fontes ligadas aos serviços de inteligência e em entrevistas com especialistas em segurança que sugerem que as autoridades têm instalado um "falso sentimento de segurança" e que confirmaram a existência de três campos em Moçambique, bem como a presença de operacionais da Al-Qaida e da Al-Shabaab. Confrontado com o aumento dos imigrantes ilegais em Moçambique, o porta-voz da polícia moçambicana não quis relacionar esse facto com a aproximação do Mundial na África do Sul. "Não gostava de relacionar o aumento da imigração com a aproximação do Mundial, porque já antes da previsão do campeonato, nós vínhamos registando a entrada de estrangeiros em Moçambique", afirmou Pedro Cossa, que acrescentou trata
r-se de "um esforço redobrado da polícia para controlar essa imigração". O “Sunday Times” diz que a informação da existência de campos de treinamentos de terroristas em Moçambique foi avançada por duas fontes que a confirmaram de forma separada..Porém, uma das referidas fontes do jornal não avançou detalhes, referindo-se apenas que “é impossível conhecer a real capacidade dos ataques orquestrados por estes à escala global”. Entretanto, as duas fontes acreditam que o grupo de terroristas em Moçambique está, efectivamente, a orquestrar ataques do mundial. “Não há dúvidas sobre isso”, avança o jornal, citando as suas fontes. Devido a estes alertas, o governo sul-africano começou a levar o assunto com seriedade. Na semana passado, os serviços de inteligência do país começaram a trabalhar seriamente no mesmo. Refira-se que a polícia sul-africana será reforçada por agentes da Lei e Ordem oriundos de vário países da SADC, incluindo Moçambique, durante o mundial.
da e Al-Shabaab, foi noticiada pela página oficial do jornal sul-africano Sunday Times, no sábado, com base num relatório entregue pela Fundação NEFA ao congresso norte-americano. De acordo com Pedro Cossa, o porta-voz da Polícia moçambicana, "há algumas fontes e pessoas que não estão interessadas em que este campeonato do mundo de futebol seja um sucesso" e que pretendem desencorajar algumas equipas e turistas que querem visitar Moçambique, "dizendo que há problemas de segurança". As informações sobre eventuais planos terroristas foram entregues pelo diretor da NEFA, Ronald Sandee, ao congresso norte-americano, num relatório que alerta as autoridades para a possibilidade de ocorrerem ataques durante o Mundial de Futebol na África do Sul e que contém pormenores sobre os campos de treino. De acordo com a fundação, "os membros treinados nestes campos podem ter viajado para a África do Sul para se juntarem ou formarem células que planeiam ataques ao campeonato do mundo". A NEFA baseia-se em fontes ligadas aos serviços de inteligência e em entrevistas com especialistas em segurança que sugerem que as autoridades têm instalado um "falso sentimento de segurança" e que confirmaram a existência de três campos em Moçambique, bem como a presença de operacionais da Al-Qaida e da Al-Shabaab. Confrontado com o aumento dos imigrantes ilegais em Moçambique, o porta-voz da polícia moçambicana não quis relacionar esse facto com a aproximação do Mundial na África do Sul. "Não gostava de relacionar o aumento da imigração com a aproximação do Mundial, porque já antes da previsão do campeonato, nós vínhamos registando a entrada de estrangeiros em Moçambique", afirmou Pedro Cossa, que acrescentou trata
r-se de "um esforço redobrado da polícia para controlar essa imigração". O “Sunday Times” diz que a informação da existência de campos de treinamentos de terroristas em Moçambique foi avançada por duas fontes que a confirmaram de forma separada..Porém, uma das referidas fontes do jornal não avançou detalhes, referindo-se apenas que “é impossível conhecer a real capacidade dos ataques orquestrados por estes à escala global”. Entretanto, as duas fontes acreditam que o grupo de terroristas em Moçambique está, efectivamente, a orquestrar ataques do mundial. “Não há dúvidas sobre isso”, avança o jornal, citando as suas fontes. Devido a estes alertas, o governo sul-africano começou a levar o assunto com seriedade. Na semana passado, os serviços de inteligência do país começaram a trabalhar seriamente no mesmo. Refira-se que a polícia sul-africana será reforçada por agentes da Lei e Ordem oriundos de vário países da SADC, incluindo Moçambique, durante o mundial.
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