segunda-feira, junho 21, 2010

Problema ou símbolo de modernidade?

Acredito que é do conhecimento dos estimados leitores de que a sociedade actual tem escolhido a sua forma de estar, dando um enfoque à juventude e não só, bem como outras camadas sociais.Reconheço as dificuldades em se combater este fenómeno da mini-saia, se calhar a própria sociedade concorde assim como não. Este texto é mera análise. Este fenómeno analiso-o em três perspectivas:

1º- Como sendo uma escolha da própria sociedade na medida em que as mulheres do século XXI estão preocupadas com a beleza exterior com vista a quererem se fazer presentes, procurando enaltecer as suas reputações. Ainda nesta perspectiva, este fenómeno prevalece constantemente porque os órgãos de informação, bem como a indústria de vestuário ser a primeira publicitária de moda, através dos programas ilustrativos das celebridades do mundo da fama.Aliado a isso, encontramos a constante competição, na medida em que as mulheres procuram se distinguir na sociedade.

2º Os que propriamente condenam, entrando em choque em relação aos que acolhem. Se uma celebridade aparece em grande numa grande entrevista de mini-saia, o que pelo contrário deve-se fazer passar por decente, que mensagem oral irá transmitir ao público?

3º Como símbolo da modernidade, isto porque se formos a ver, por exemplo, em algumas escolas da capital e não só, a saia do uniforme escolar está acima dos joelhos, deixando de fora as ancas para o público. É símbolo de modernidade na medida em que é para a exaltação da beleza feminina, a moda nelas inerente simplesmente desenha o corpo, o resultado dessa forma de vestir é meramente única: marcar a diferença.

Como combater o fenómeno se alguns músicos tiram os clipes musicais ao lado de mulheres semi-nuas? Que análise fazem os familiares desses músicos e a sociedade em geral?

É frequente a presença do traje a “vestidinho”, o diminuitivo do vestido em frente de figuras públicas, mas isso não acarreta nenhuma crítica do lado dos órgãos de comunicação social. Já se fez vários debates e eventos a nível nacional e internacional acerca da cultura, o que é de louvar, faltando apenas corrigir se for problemática à margem da dignidade da nossa sociedade ou admitir-se for da nossa concórdia.Geralmente culpa-se a juventude propriamente dita, o que em uma análise um pouco aprofundada, pode-se notar que mesmo as que deviam evitar muita das vezes são as primeiras a capricharem-se da indumentária pouco decente na perspectiva moral.Este pensamento não reflecte uma absoluta negação em torno da roupa curta, apertada e decalcadora das mulheres, mas pela falta de observância de onde pode ser exibida, não se toma em conta o local que seja apropriado para tal; outras, sem o mínimo de ética, aparecem na entrevista de emprego de saia curta desconhecendo as suas desvantagens sob ponto de vista da ética profissional.As mulheres devem estar cientes na formação da sua personalidade, estamos numa sociedade que confunde os factos; pois o que o homem sabe que a mini-saia é para pessoas de conduta indecente, de espírito de prodigalidade moral e sem o mínimo de respeito com os outros. (Texto de Mateus Licusse/JN)

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