Alguns membros da Comunidade Maometana de Maputo exigem a demissão do empresário moçambicano Momade Bachir Suleiman (MBS) , que preside à organização. O Departamento de Tesouro Norte-Americano, através do seu Director do Escritório para o Controlo dos Fundos Estrangeiros (OFAC), Adam Szubin em vídeo-conferência de imprensa entre Washington DC e Maputo, desafiou o acusado a defender-se na Justiça Americana, para que então apresentem as provas contra si. Szubin deixou transparecer que o processo terá outras etapas . Bachir a uma semana atraz convocara a imprensa para declarar a sua inocência face a medida da Administração Obama de o classificar como “Barão da Droga” internacional, e exigiu dos EUA provas. Nos últimos anos dezenas de indivíduos foram removidos das listas americanas de narcotraficantes, e questionado de também acontecer com o empresário Bachir, Szubin respondeu que a maior parte dos indivíduos acusados e depois retirados da lista faziam parte do grupo daqueles que se desfizeram das relações com organizações narcotraficantes, e provarem não mais pertencerem a estas. Por se tratar de um cidadão moçambicano, o que encerra implicações para o país além de danos directos nos negócios, na família e na comunidade de que faz parte, os órgãos de justiça mandataram um comissão para investigar o caso, havendo abertura da parte americana em colaborar. Mas as primeiras implicações deste caso “bicudo” surgem da World Check (leia aqui), uma agência internacional de consultoria em avaliação de risco que vem declarar que subiu o risco de investir em Moçambique. Outros desenvolvimentos aqui.
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