sexta-feira, maio 07, 2021

Locupletam-se à custa dos cidadãos

No início da legislatura, eles, na Assembleia da República, comunicaram que acordaram entre si um esquema, para se locupletarem do (escassíssimo) erário público: ao saque deram o nome de “subsídios de reintegração” na sociedade, após cinco anos de desintegração, sentados na 24 de Julho. Assaltaram o cofre do Estado, donde cada um saiu com quatro milhões de meticais!

O que você fez, enquanto eleitor? Você resmungou. Mais nada! E o que pensaram eles? “Ah, esta gente é assim mesmo: “eles resmungam e …pronto!”

E o que acabam de fazer, agora, na 24 de Julho? O mesmo daquela vez: já se tornou costume!

Tem Moçambique neste momento mais de 700 mil pessoas sem-abrigo nem uma refeição segura por dia? Ah, mas isso é de agora; de resto eles só têm ouvido falar: Palma, não Palma…

Há dois anos que não se negoceia salário mínimo para o estivador e o carregador de sacos em armazéns? Ah, mas isso é com a Ministra do pelouro; de resto ,eles até ajudam a combater a pobreza, com empregadas domesticas e guardas!

O que vão eles fazer a seguir? Não interessa; não é da conta do povo!

E você está de novo a resmungar? Não faz mal; resmunga lá: faz parte do teu direito à liberdade de expressão!

Resmunga à vontade: até perder a voz; até ficar afónico. Até cair tonto! De fome!

*Por Tomás Vieira Mário*

 

 - a veracidade do parecer nr.10 do MEF carece de confirmação


 

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