O assunto do dia nesta terça-feira, 4 de agosto, é a massiva explosão que atingiu o porto de Beirute, no Líbano, e a consequente onda de choque que abalou a cidade e chegou no aeroporto internacional Rafik Hariri, mesmo este estando a mais de 8 km do ground zero da explosão. Até agora, não está certo o que causou a explosão, que já conta 80 mortes e 3 mil vítimas graves, segundo dados do governo libanês. A principal suspeita é de incêndio em um armazém que armazenava produtos químicos como Nitrato de Amônia.
Segundo dados do Google, o aeroporto dista 8,6 quilómetros do local da explosão, que aconteceu no porto da cidade. Mesmo assim, foi atingido, principalmente no andar de acesso e no estacionamento. A onda de choque é causada pelo deslocamento de ar em decorrente da expansão do material explosivo. Apesar de não ser tão letal quanto os próprios fragmentos de um explosivo normal, ela pode matar ou causar sérios danos, como se pode observar nessas fotos feitas de dentro do aeroporto. Não há informações sobre danos em aviões até o presente momento.Cruz Vermelha libanesa faz apelo urgente por doação de sangue. Número contabilizado de feridos em explosão em Beirute já passou de 1.000. Nas fotos, que circulam na internet, notam-se diversos vidros quebrados, estruturas e divisórias no chão, além de painéis do tecto quebrados. Apesar do estrago, nenhuma pessoa foi reportada ferida no aeroporto.Um detalhe é que as operações das aeronaves continuaram normalmente após a explosão, segundo o aplicativo FlightRadar24.
Não se sabe se havia alguma aeronave voando próxima do local da tragédia no momento exacto da explosão, mas sabe-se que aviões também são afectados pela onda de choque e podem inclusive cair por causa do deslocamento massivo de ar, a depender da proximidade com a explosão e do porte do equipamento – aviões de menor porte são mais susceptíveis às mudanças de condições de voo. Até o momento também não foram reportados danos em aviões que estavam em solo no aeroporto e possivelmente expostos à onda de choque. Mas sabe-se que boa parte da frota da companhia aérea local, a Middle East Airlines (MEA), está parada no aeroporto internacional de Beirute.
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