segunda-feira, setembro 09, 2019

Só ainda começou!


O secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, alerta aos potenciais eleitores, sobretudo d província nortenha do Niassa, para não acatarem as mensagens mentirosas dos partidos durante a campanha eleitoral que ontem (8) marca o seu oitavo dia, em todo o país.A campanha eleitoral antecede a realização das eleições gerais e das assembleias provinciais marcadas para 15 de Outubro próximo.
Numa breve interacção que manteve com a população, após aterrar hoje, no Aeroporto de Lichinga, Silva disse que os projectos da Frelimo são reais, portanto, verdadeiros.Segundo Silva, os estatutos da Frelimo não permitem que os seus membros enveredem pela mentira.
Resultado de imagem para Roque Silva“Aquele que diz que quando você acordar de manhã lá em casa ha-de apanhar cama a remoto, está a mentir. A Frelimo não mente. É por isso que a Frelimo diz que o país ainda tem dificuldades; mas vamos construindo o nosso país pouco a pouco, porque mesmo aqui onde chegamos hoje, trabalhamos para chegar”, afirmou.Fez questão de afirmar que há partidos que prometem máquinas eléctricas para efectuarem colheita de hortaliças nas machambas dos eleitores.
“Esse está a mentir. Aquele que te mente, nem carro, nem bicicleta não tem. Mas diz que você quando casar comigo vai comprar avião. Não é isso que as pessoas dizem por aí?”, questionou.Além de projectos iniciados pelo Presidente da Frelimo, igualmente candidato as eleições presidenciais, Filipe Nyusi, Silva destacou que o partido é o único que instalou o ensino superior em Niassa, através do seu governo.
Consolidação da paz e reconciliação, desenvolver a agricultura, reduzir o desemprego dos jovens, bem como apetrechamento de infra-estruturas bancárias, hospitalares, são alguns desafios avançados pelo secretário-geral para o próximo quinquénio. Aliás, em muitos distritos não havia nenhum banco. mas durante o primeiro mandato, o governo da Frelimo conseguiu instalar um banco em cada um dos 154 distritos do país.“Muitos professores, muitos enfermeiros, muitos funcionários que tinham que gastar o pouco do seu dinheiro para apanhar chapa para ir levantar salário longe do seu posto de trabalho, agora têm o seu salário próximo de onde trabalha”, disse, sublinhando que “tudo é feito do governo de Filipe Nyusi”.Além da interacção, Silva liderou a caravana que percorreu as artérias da cidade de Lichinga, num colorido e pomposo momento da campanha eleitoral da Frelimo.

Dois simpatizantes da Frelimo e Renamo foram esta sexta-feira (6) detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM), no distrito de Zumbo, província de Tete, porque se envolveram em agressão física, em plena campanha eleitoral,O facto foi confirmado, a jornalistas, pelo chefe de departamento das relações públicas, Deolinda Matsinhe.
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“A Polícia confirma o caso de agressão física de dois membros ou simpatizantes da Frelimo e Renamo, que estavam nas suas caravanas durante a campanha eleitoral, no posto administrativo de Muzi, no distrito de Zumbo”, explicou Matsinhe.Segundo a fonte, não foi preciso os partidos meterem a queixa, porque quando os agentes da PRM aperceberam-se, detiveram logo de imediato os cidadãos que estavam a se agredirem.
“O caso vai ser canalizado aos órgãos da Justiça para o prosseguimento dos trâmites legais e a sua responsabilização pelo acto que cometeram”, disse Matsinhe, acrescentndo que “do Zumbo este é o primeiro caso desde que a campanha eleitoral arrancou no passado dia 31 de Agosto”.
“Pelo menos é isso que nos oferece a dizer, por enquanto. Mas talvez destacar que tem havido alguns casos que muitas vezes terminam entre os partidos, porque não nos chegam, por isso apelamos aos responsáveis dos partidos políticos para sensibilizarem aos seus simpatizantes para que não se agridam, porque a campanha eleitoral é momento de festa até à votação”, sublinhou.Entretanto, ainda esta sexta-feira, o delegado político provincial da Renamo, em Tete, Evaristo Sixpence Tatamo, foi apedrejado por membros e simpatizantes da Frelimo, na fronteira de Cassacatiza, com a Zâmbia, distrito de Chifunde, segundo a acusação feita pelo cabeça de lista do maior partido da oposição em Moçambique, Ricardo Tomás.Ricardo Tomás disse a jornalistas que o delegado político provincial da Renamo em Tete foi atingido por pedras na cara, tendo ficado ferido.
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“Membros da Frelimo na localidade de Tsadzo, no distrito de Chifunde, colocaram barricadas e quando o nosso delegado provincial solicitava a explicação do impedimento, alguns membros e simpatizantes da Frelimo começaram a atirar as pedras para a nossa caravana, uma delas atingiu na cara o nosso delegado provincial”, explicou.“Esta é uma demonstração clara de uma intolerância política”, afirmou o cabeça de lista da Renamo, que está a percorrer os distritos da província de Tete, pedindo o voto para o seu partido e do candidato às presidenciais, Ossufo Momade.Ricardo Tomás já passou pelos distritos de Angónia, onde abriu a campanha eleitoral, Macanga e hoje prossegue a sua caça ao voto em Chifunde.(Foto 3 , candidatos à presidência)

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