O partido do Povo Optimista para o
Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) tornou-se este Domingo (1) na primeira
formação extra-parlamentar, a nível da província central da Zambézia, a entrar
na rota da campanha eleitoral para as eleições gerais de 15 de Outubro próximo
no país.Com o efeito, o Podemos escalou os mercados de Brandão, Aquima,
Janeiro, Floresta, Central, Bananeira, Chabeco todos localizados no centro da
capital da Zambézia, Quelimane.No mercado de Floresta, o Secretario para área
de mobilização do partido naquela região do país, Justino Mungoi, na companhia
de uma dúzia de simpatizantes e membros a divulgarem o manifesto eleitoral,
desdramatizou a fraca afluência de apoiantes justificando que a abertura
oficial da campanha está aprazada para sábado próximo.
“Efectivamente, PODEMOS não entrou
ainda, mas sim está em pré na campanha, enquanto aguarda pela abertura oficial
cujas cerimoniais centrais, a nível do país, terão lugar num dos distritos da
província da Zambézia”, justificou Mungoi.Para quem acredita na possibilidade
em arrancar alguns assentos parlamentares entre os três partidos representados
na Assembleia da República na presente legislatura, Mungoi disse, no seio de
abraços e cânticos de comerciantes locais, que o PODEMOS pretende impor-se em
nove das onze províncias moçambicanas com seu manifesto promissor para o futuro
de Moçambique.
“Como devem saber, fomos forçados a
concorrer apenas nas eleições legislativas por força de interesses políticos
movidos com a mão invisível por parte de um dos nossos adversários, que
culminou com a exclusão do seu candidato a presidência da República e das
assembleias provinciais”, sublinhou.“Por exemplo no mercado Brandão e Bananeira
fomos interpelados nesta nossa viatura indumentada por populares, procurando
saber do nosso manifesto e localização física do partido, mesmo antes de
começar em pleno com contacto com o eleitorado. Para nós, é bom sinal
político”, acrescentou visivelmente emocionado.
Tanto ele, quanto o delegado
político provincial do PODEMOS são jovens professores secundários há longa
data, em Quelimane.Convidado a partilhar o manifesto eleitoral concebido para
convencer o eleitorado a depositar o voto de confiança em Outubro próximo,
referiu que primeiro, os membros e dirigentes do PPODEMOS são jovens, porém
imbuídos com manifesto eleitoral apto para salvar próxima geração deste país,
“que são os jovens de hoje'.“A nossa visão é por um Moçambique em paz, uno e
indivisível, com uma real separação de poderes, que promove e pratica a responsabilização
e prestação de contas aos futuros gestores de órgãos públicos”, disse.Disse que
o PODEMOS defende um país que promove um desenvolvimento sustentável e livre de
exclusão, discriminação, nepotismo, clientelismo e paternalismo, vincou.“Ademais,
lutaremos por um Moçambique que respeita a diversidade étnico linguístico e
cultural e que pratica igualmente boas relações com outros estados e povos na
base do princípio de mútuo beneficio” afirmou.
Mas dentro de dias, disse a fonte
’’estaremos focalizados na divulgação dos principais pilares que nortearão a
sua actuação na Assembleia da República, que se resumem em sete pilares, das
quais se destacam a necessidade de promoção da ética e moral governativa e
equilibrado, racionalização das despesas públicas, priorizando os serviços
públicos, crescimento económico inclusivo sustentável, entre outras acções.Com
excepção de Cabo Delgado e Niassa. Na região Norte, e Manica, no Centro, o
PODEMOS concorre para as legislativas nas restantes províncias moçambicanas.
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