O Presidente da República, Filipe
Nyusi, manifestou em Maputo, o seu apreço com um grupo de 12 empresas
portugueses que se distinguiram em Moçambique, cujo investimento global ascende
a mais de um bilião de dólares, gerando mais de 44 mil postos de trabalho. Este
grupo inclui o Novo Banco, Grupo Visabeira, Grupo João Ferreira dos Santos,
Mota Engil África, Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Soares da
Costa, Millennium BCP, Contact, Portucel, Galp Energia, Grupo Entreposto e
Teixeira Duarte.Este reconhecimento teve lugar durante um jantar com os
representantes deste grupo de empresas e que também tinha por objectivo
incentivar a manutenção do seu investimento em Moçambique e reafirmar a
abertura do Governo moçambicano ao investimento externo, particularmente
português.
“Vocês são os campeões na promoção do investimento em Moçambique.
Gostaríamos de reafirmar que estamos disponíveis para o investimento, esperamos
que as vossas empresas continuem a investir no país”, disse Nyusi, numa clara
manifestação de apreço a este grupo de empresas.“O vosso papel tem sido
importante na edificação da nossa economia, pois, o vosso investimento torna
mais robusta a economia do país, através da criação de emprego e do
estabelecimento do bom ambiente de negócios. Queremos trabalhar”, acrescentou
Nyusi.O encontro, que contou com a presença do embaixador de Portugal
acreditado em Maputo, José Duarte, tinha também em vista preparar a visita do
Presidente moçambicano àquele país europeu, onde deverá manter contactos com
outros empresários que operam nos vários ramos de actividade. Falando durante a
cerimónia, o diplomata português explicou que este grupo de 12 empresas
tenciona manter o seu investimento em Moçambique enquanto as portas do país se
mantiverem abertas para o efeito.“Boa parte dos que aqui estão se estabeleceu
no mercado moçambicano já há um bom tempo. Através das suas empresas já criaram
mais de 44 mil postos de trabalho no país e investiram quase mil milhões de
dólares. Reiteramos ao Presidente da República que pode e deve contar connosco
para acrescentar o investimento”, sublinhou Duarte. Um dos maiores investidores
portugueses no sector automóvel em Moçambique, Pedro Palhinha, Presidente do
Conselho de Administração do Grupo Entreposto, disse que o empresariado
pretende manter sempre que possível o contacto com o Presidente da República,
bem como estar a par dos seus objectivos e metas para desenvolver o país.
“Gostávamos
de poder aproximar, sempre que possível, ao PR para perceber quais são os seus
objectivos de governação e entender como ele olha para o investimento. Nós já
investimos no país cerca de 200 milhões de euros e queremos continuar a
investir no país.Acrescentou ainda que o maior consumidor das viaturas
disponíveis na sua empresa é o governo, seguido pelas empresas e em última estância
o consumidor singular. Reconheceu que “o moçambicano (cidadão comum) ainda
enfrenta dificuldades para adquirir um carro quilómetro zero, ou seja um carro
novo”.
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