O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, apelou esta Segunda –
feira a todos os eleitores residentes nas 53 cidades e vilas municipais do país
para afluírem massivamente a votação de 20 de Novembro próximo.Segundo Guebuza,
os cidadãos em idade de votar não devem deixar de exercer este direito
constitucional, mesmo que haja dificuldades.“O nosso voto visa reforçar a
unidade nacional e diversificar formas de rapidamente derrotarmos a pobreza”,
sublinhou.Falando no comício que orientou no populoso bairro da Manga,
arredores da cidade portuária da Beira, inserido na presidência aberta e
inclusiva de quatro dias a província de Sofala, iniciada naquele mesmo dia da
semana, Guebuza vincou que “não devemos deixar de ir votar, mesmo que haja
dificuldades, porque é com o voto que garantimos o nosso futuro”.Curiosamente,
este comício ocorreu num município cujo edil ‘e do Movimento Democrático de
Moçambique (MDM), a segunda maior força da oposição com representação
parlamentar. No acto, parte da população queixou – se de ma gestão da
urbe, a segunda politicamente mais importante do país, depois de Maputo, a
capital moçambicana.Com o apelo a participação de todo o eleitorado nas
próximas autárquicas, Guebuza fez, claramente, perceber que os moçambicanos têm
o direito de escolher quem lhes deve governar, bem como os melhores programas
para o desenvolvimento dos locais onde vivem.Guebuza, membro da Frelimo, foi
eleito Presidente, pela segunda vez consecutiva, em 2009, sob candidatura da
bandeira desta formação politica que libertou o país da dominação colonial.A
Renamo, ate aqui o maior partido da oposição com representação parlamentar, ‘e
a única que decidiu boicotar as quartas eleições municipais e a não deixar que
nenhum moçambicano participe neste exercício democrático, ameaçando e dando
fortes sinais de retorno a guerra civil, tal como a que liderou durante 16
anos, até ao Acordo Geral de Paz (AGP) assinado em 1992. O líder desta
formação politica, Afonso Dhlakama, há mais de um ano que não vive em nenhum
município.
Com as ameaças de retorno as hostilidades se as autárquicas ocorrerem, Dhlakama esta a impor uma nova ordem politica no país, ao negar que os demais cidadãos exerçam o direito democraticamente mais comum no mundo: votar ou ser eleito.
Depois de desaparecer da cidade nortenha de Nampula, Dhlakama refugiou-se nas matas de Satungira, no distrito de Gorongosa. Alguns meses depois, passaram a ocorrer assaltos, incluindo a alvos civis, em que foram mortos cidadãos indefesos e destruídos seus bens, para além de tentativas de dividir o país.Os homens armados da Renamo, que teimosamente se mantem como exército paralelo, já atacaram em ocasiões diferentes uma esquadra policial em Muxúnguè, um paiol em Savane, várias posições militares, entre outras acções de desestabilização na província central de Sofala, que também resultaram em mortes e roubo de material bélico.
Com as ameaças de retorno as hostilidades se as autárquicas ocorrerem, Dhlakama esta a impor uma nova ordem politica no país, ao negar que os demais cidadãos exerçam o direito democraticamente mais comum no mundo: votar ou ser eleito.
Depois de desaparecer da cidade nortenha de Nampula, Dhlakama refugiou-se nas matas de Satungira, no distrito de Gorongosa. Alguns meses depois, passaram a ocorrer assaltos, incluindo a alvos civis, em que foram mortos cidadãos indefesos e destruídos seus bens, para além de tentativas de dividir o país.Os homens armados da Renamo, que teimosamente se mantem como exército paralelo, já atacaram em ocasiões diferentes uma esquadra policial em Muxúnguè, um paiol em Savane, várias posições militares, entre outras acções de desestabilização na província central de Sofala, que também resultaram em mortes e roubo de material bélico.
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