A Embaixada dos
Estados Unidos em Moçambique vai disponibilizar 63 milhões de dólares
americanos à Associação Moçambicana “Bitonga Divers”, e a “Ocean Revolution”
destinados a financiar a formação em matéria de documentação da biodiversidade
ma
rítima no país. O projecto a ser executado pelas duas Organizações
Não-Governamentais (ONGs) tem por objectivo descobrir locais subaquáticos e
documentar o seu papel histórico no comércio de escravos, focalizando-se na
formação de moçambicanos para serem mergulhadores técnicos qualificados e
descobrir importantes locais arqueológicos, a fim de preservar a rica história
do país. Um comunicado de imprensa da embaixada dos Estados Unidos da
América (EUA) refere que o acordo para o efeito foi recentemente assinado em
Maputo entre o embaixador norte-americano, Douglas Griffiths, e os
representantes da Bitonga Divers e da Ocean Revolution, Kudzi e Timothy Dykman,
respectivamente.A Ocean Revolution é uma ONG que trabalha na área do activismo
marítimo e estabeleceu-se no país em 2006, altura em que ajudou os moçambicanos
a criarem a Bitonga Divers, uma associação profissional de mergulhadores e
instrutores de mergulho.“No quadro do projecto, irão formar moçambicanos para
protegerem a rara diversidade marítima local e a herança cultural e histórica
de Moçambique”, disse o embaixador.Neste contexto, o Fundo do Embaixador para
Projectos Culturais fará parte de um maior projecto chamado “The African Slave
Wrecks Project (ASWP)”, uma colaboração internacional envolvendo vários
parceiros, dentre eles o ASWP que irá trabalhar com a Ocean Revolution e a
comunidade académica moçambicana na investigação e protecção da herança
cultural e histórica do comércio global de escravos.
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