O presidente do
Município de Maputo, David Simango, disse hoje que a reabilitação do Jardim
Tunduru, localizado na baixa da cidade, vai constituir mais uma fonte de
receitas municipais, através da construção de edifícios novos.A reabilitação
deste património terá a duração de um ano e está orçado em pouco mais de 165
milhões de meticais (o dólar norte-americano custa 30 meticais, no câmbio
actual). O valor será co-financiado pelas empresas Caminhos-de-Ferro de
Moçambique (CFM), Fundação Vale, Instituto Nacional do Turismo (INUTUR) e pelo
Conselho Municipal de Maputo (CMM).Falando por ocasião do lançamento da 1/a
pedra para a reestruturacao do património, Simango disse que a reabilitação do
espaço é um marco importante não só para os munícipes de Maputo, como também
para todos os moçambicanos. A reabilitação deste espaço visa,
essencialmente, recuperar a beleza do maior e histórico jardim botânico do país
e de referência a nível de África; melhorar as condições paisagísticas do local
e da baixa da cidade e melhorar as condições ambientais e ornamentais do
jardim, referiu o edil.Segundo ele, as obras serão executadas em três fases,
nomeadamente a nível do próprio jardim, a nível dos edifícios já existentes e a
nível de edifícios novos. Assim sendo, na primeira fase será feita a
reabilitação do muro de vedação, arruamentos, estufa, lagos e pérgulas,
construção do sistema de saneamento e montagem dos sistemas de rega e de
iluminação pública.A segunda fase consistirá na reabilitação de todos os
edifícios já existentes e na construção da segunda estufa. Na terceira e
derradeira fase vai se construir um restaurante e um quiosque. Esta fase será
precedida do lançamento de um concurso público para se encontrar parceiros no
âmbito das parcerias público-privadas. Simango disse ainda que pretende-se que
os edifícios funcionem como serviços de apoio aos utentes do jardim, de modo a
criar um fundo para apoiar a sua manutenção.
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