Entretanto o partido Frelimo na cidade de Quelimane, está a promover uma campanha política de mobilização das populações de Iregel, localidade de Namacata, terra natal do falecido general Bonifácio Gruveta, e das localidades de Maquival e Madal, para se irem recensear a partir de 13 de Outubro corrente para garantir a votação no candidato Lourenço Aboobacar nas presidenciais intercalares de 7 de Dezembro próximo. A Frelimo está a promover tais campanhas em Iregel, Maquival, Mexixine, Madal, todas elas no distrito de Nicoadala, vizinho do município de Quelimane.A sede do distrito de Nicoadala dista 30 quilómetros do Município de Quelimane.Recentemente, a primeira-dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, esposa do presidente da República, Armando Guebuza, pernoitou em Iregel e transmitiu a mensagem de que os moradores deviam votar na Frelimo.Também o governador da província da Zambézia, Itai Meque, tem estado em incursões a pedir votos para o candidato da Frelimo, tendo estado recentemente reunido com os professores de Quelimane a fim de pedir votos para o candidato da Frelimo.
Já o Grupo de Teatro “Kanimvuba” ou seja “Não escondemos”, está a promover uma peça teatral em que critica a renuncia “forçada” do presidente do Conselho Muncipal da Cidade de Quelimane. O título da peça teatral é “A Renúncia do Pio Matos”. Critica o partido Frelimo por ter obrigado o então edil de Quelimane a se demitir.O anuncio da peça está espalhado por todos os cantos da cidade de Quelimane, nomeadamente no Mercado Central, um local de grande convergência da população da urbe.Os membros do grupo dizem terem sofrido ameaças quando começaram a apresentação da peça, mas continuam a apresentar a peça nos mesmos moldes previstos.Pio Matos renunciou do cargo do presidente do município de Quelimane, tal como sucedeu com os seus colegas da Frelimo, em Cuamba, na província do Niassa, e Pemba, capital da província de Cabo Delgado. As renúncias foram impostas pelo partido Frelimo por nos municípios em questão os seus correligionários estarem a ser fortemente criticados pelo desempenho.Os demissionários, por seu turno, dizem nos bastidores que nada podiam fazer sem o apoio do seu partido. Fontes do partido no poder dizem, contudo, que os seus edis demissionários vinham exercendo uma gestão desastrosa. (Bernardo Álvaro)
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