quarta-feira, fevereiro 19, 2020

Heroicidade!


Marcelino dos Santos (na foto o primeiro à esquerda) (Lumbo, 20 de maio de 1929 - 11 de fevereiro de 2020) foi um político e poeta moçambicano e membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994.  Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural". Morreu no dia 11 de fevereiro de 2020, aos 90 anos.

Mário Fernandes da Graça Machungo (na foto o primeiro à direita)  (1 de dezembro de 1940Lisboa, 17 de fevereiro de 2020) foi um político moçambicano.  Como membro da FRELIMO, ocupou vários cargos ministeriais após a independência de Moçambique. Foi Ministro da Indústria e Comércio de 1975 a 1976, Ministro da Indústria e Energia de 1976 a 1978, Ministro da Agricultura de 1978 a 1980 e Ministro do Planeamento e Desenvolvimento de 1980 a 1986. Entre 1983 e 1986 foi ao mesmo tempo governador da província da Zambézia. De 17 de julho de 1986 a 16 de dezembro de 1994 ocupou o posto de primeiro-ministro de Moçambique.[1] Durante a sua administração, a FRELIMO renunciou à ideologia marxista[2] e decidiu abandonar o sistema de partido único, estabelecendo um sistema multipartidário. Posteriormente Mário Machungo envolveu-se no setor privado. A partir de 1995 tornou-se Presidente do Conselho Consultivo do maior banco do país, o Banco Internacional de Moçambique, que usa a Marca comercial Millennium bim.[3] Morreu no dia 17 de fevereiro de 2020.[4]
Na fotografia,ao centro, com a tocha da UNIDADE, o então Presidente da República, Joaquim Chissano. 

0 comments: