Marcelino dos Santos (na foto o primeiro
à esquerda) (Lumbo, 20 de maio
de 1929 - 11
de fevereiro de 2020)
foi um político
e poeta moçambicano
e membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique,
onde chegou a vice-presidente. Depois da independência
de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e
Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento
do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente
até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994. Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia
tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias
publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu
nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores
Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural". Morreu no
dia 11 de fevereiro de 2020, aos 90 anos.
Mário Fernandes da Graça
Machungo (na foto o primeiro à direita) (1 de
dezembro de 1940
– Lisboa, 17
de fevereiro de 2020)
foi um político moçambicano. Como membro
da FRELIMO,
ocupou vários cargos ministeriais após a independência de Moçambique.
Foi Ministro da Indústria e Comércio de 1975 a 1976, Ministro da Indústria e
Energia de 1976 a 1978, Ministro da Agricultura de 1978 a 1980 e Ministro do
Planeamento e Desenvolvimento de 1980 a 1986. Entre 1983 e 1986 foi ao mesmo
tempo governador da província da Zambézia.
De 17 de julho de 1986 a 16 de dezembro de 1994 ocupou o posto de primeiro-ministro de Moçambique.[1]
Durante a sua administração, a FRELIMO renunciou à ideologia marxista[2]
e decidiu abandonar o sistema de partido único, estabelecendo um sistema
multipartidário. Posteriormente Mário Machungo envolveu-se no setor privado. A
partir de 1995 tornou-se Presidente do Conselho Consultivo do maior banco do
país, o Banco Internacional de Moçambique, que usa a Marca comercial Millennium
bim.[3]
Morreu no dia 17 de fevereiro de 2020.[4]
Na fotografia,ao centro, com a tocha da UNIDADE, o então Presidente da República, Joaquim Chissano.
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