A diplomacia chinesa apelou esta
quinta-feira (30) aos estrangeiros que estudam no país para não regressarem às
universidades "sem aviso prévio", face ao novo coronavírus detectado
em Wuhan e a procurarem cuidados médicos caso apresentam sintomas do vírus.
Em comunicado, o Gabinete de Missões
Estrangeiras do Ministério dos Negócios Estrangeiros aconselha os estudantes
que viajam na China a "cumprir as medidas de prevenção e controlo
adoptadas pelas autoridades locais" e a manter contacto com as
instituições de ensino para obter informações sobre o início das aulas.
"Os estudantes internacionais que
estão actualmente nos seus países de origem para as férias de inverno ou que
têm previsto matricular-se na primavera, devem manter contacto com as suas
instituições de ensino para obter as informações mais recentes sobre o início
das aulas", explica o Governo chinês.
O novo coronavírus, detectado em
Dezembro passado na capital da província de Hubei, centro da China, já provocou
a morte de pelo menos 170 pessoas no país asiático e infectou mais de 7.700
outras.
A nota ministerial recomenda ainda aos
estudantes estrangeiros que sigam "rigorosamente os regulamentos e instruções
locais de prevenção e controlo emitidos pelas suas instituições de
ensino".
"Para quem regressa mais cedo à
China contra as indicações escolares e não consegue deslocar-se até à
universidade devido a restrições de transporte, entre em contacto com a
instituição de ensino e a embaixada na China para obter ajuda", acrescenta
o comunicado.
Além do território continental da China,
foram reportados casos de infecção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia,
Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia,
Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detectar casos),
Finlândia, Índia, Filipinas, Camboja e Emirados Árabes Unidos.
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