Duas
unidades sanitárias privadas foram encerradas pelas autoridades de Saúde da
cidade de Maputo, por não reunirem condições mínimas para o seu funcionamento. A Directora
de Saúde da Cidade de Maputo, Alice de Abreu, explicou que as irregularidades
eram graves e não havia como eles continuarem a trabalhar. Orientamos que
deveriam fechar e melhorar as condições das infra-estruturas e garantir que o
pessoal que está lá a trabalhar tenha carteiras profissionais actualizadas.
Depois podem solicitar uma vistoria para reabrirem os hospitais.
Abreu, que
se escusou a revelar nomes, referiu que as anomalias foram detectadas durante
os trabalhos de supervisão e inspecção levadas a cabo pelo sector ao longo do
presente semestre.
Estes e
outros aspectos atinentes ao funcionamento das unidades sanitárias privadas
levaram as autoridades sanitárias a reunirem-se em Maputo, com os responsáveis
dos 205 estabelecimentos de saúde privados, entre postos médicos e hospitais,
cadastrados até então na cidade de Maputo.Durante o
encontro, de um dia, foram ainda analisadas as normas de gestão do lixo
hospitalar e regras de incineração, em função do tipo que é produzido.
Observaram igualmente os resultados das visitas de supervisão e de apoio
técnico realizadas pela Saúde às unidades sanitárias privadas.
“Temos
consciência de que a gestão imprópria do lixo hospitalar é um risco para a
saúde. Por isso, quando visitamos as unidades sanitárias pedimos facturas ou
recibos para comprovar que todo o lixo produzido foi destruído de forma
apropriada. A não apresentação deste comprovativo é passível de uma sanção”,
disse Abreu.
Os encontros
entre as autoridades de Saúde e responsáveis de unidades sanitárias privadas
acontecem duas vezes ao ano.
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