
Cedeu ao
“banditismo armado” da Renamo, um empecilho que adia o percurso do Pais. Na
verdade, a história da Frelimo mostra que ela também se renova por dentro,
nomeadamente quando suas franjas de alianças entram em disputas.
Antes de
morrer em Mbuzine, Samora Machel(foto2) era um homem isolado, completamente só na
ponta vermelha, como ilustram vários depoimentos espalhados nos escaparates da
história não oficial.

Sérgio
Vieira pede uma “lava jato” sem se importar com o risco perceptível dos efeitos
que isso tem de desintegrar o Partido, trucidando o Estado-Nação. Pior, em vez
de usar os foros internos, ele sai cantando a retórica da oposição. Quando ele
diz que a Frelimo corre o risco de perder as próximas eleições, ele não fá-lo
como quem lança um alerta para que o pacto social seja renovado.

Há qualquer
coisa de inverosímil na actual narrativa da Frelimo. Mas o pior ‘e que os
filhos seguem a trilha do silencio. Ninguém se arrisca a surgir com um novo discurso,
uma proposta de reconciliação interna entre os mais velhos. A Frelimo (foto3) parece
estar a precisar de um conclave que reúna os seus fundadores ainda vivos e
encontre uma plataforma de consenso para salvar o casamento. Essa ideia de
divorcio na velhice não fica bem! Os bons filhos sempre se bateram contra um
divorcio na velhice.(M.Marcelo)
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