segunda-feira, agosto 29, 2011

Telexmoz

VOLTA A VOAR-A companhia aérea moçambicana Kaya Airlines regressou às operações de voos domésticos após quatro meses de interrupção das suas actividades. O voo inaugural partiu de Maputo, capital mocambicana, com destindo à cidade da Beira, provincia central de Sofala.No seu regresso às operações, a Kaya Airlines conta com duas aeronaves embraer 120, de 30 lugares, com as quais deverá operar nas rotas que partem de Maputo para Vilanckulo, Beira, Tete e Nampula. “Ligar todas as capitais provinciais e zonas turísticas do país, assim como voar para alguns países da região, está entre os objectivos futuros da companhia”, indica o comunicado. A Kaya Airlines é uma empresa de capital 100 por cento moçambicano, virado essencialmente ao mercado interno. Recordar que, à semelhança das restantes companhias que operam no país, A Kaya Airlines tinha sido interdita de sobrevoar o espaço europeu por razões de segurança.

AMERICANOS APOIAM-O Ministério da Defesa Nacional conta com quatro novas viaturas destinadas a apoiar as actividades de desminagem em curso nas regiões centro e sul de Moçambique, densamente afectadas pelos engenhos explosivos que ainda causam vítimas humanas. Segundo o Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyussi, será feito através de missões, isto é, onde as FADM têm homens a trabalhar na desminagem será feita uma orientação dos meios materiais ora entregues para conferir outro ímpeto ao processo em curso, que Moçambique se predispõe a concluir até 2014, ao abrigo da Convenção de Ottawa.A Embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) acreditada no país, Leslie Rowe, que entregou formalmente as quatro novas viaturas, disse que Moçambique tem efectuado progressos na área da desminagem desde a assinatura do Tratado de Banimento de Minas Terrestres e esta entrega ajudará a fomentar o processo.

CAÇA FURTIVA-Um indivíduo foi morto e seis outros, incluíndo moçambicanos, foram detidos pela polícia sul-africana numa operação desencadeada, contra caçadores furtivos na região fronteiriça de Limpopo, a oeste da província de Gaza, sul de Moçambique. Não se sabe ao certo o número de moçambicanos envolvidos na operação, que também se saldou no ferimento de uma pessoa.Aqueles indivíduos estavam a tentar abater dois rinocerontes, de acordo com o porta-voz policial, Brigadeiro Hangwani Mulaudzi.Na operação, a polícia confiscou uma arma de fogo do tipo “R5” e 34 muniçoes , um silenciador, uma viatura de marca “Toyota” e dois machados.

MOÇAMBICANOS DEFENDEM-SE-A Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento, Verónica Macamo, afirmou que as autoridades moçambicanas poderão, ‘a breve trecho’, passar a emitir declarações que garantam a cidadãos singulares nacionais o acesso ao Tribunal africano dos Direitos do Homem e dos Povos.Um comunicado de imprensa da AR, refere que Gerald Niyungeko manifestou, por seu turno, preocupação com a lentidão que se observa na ratificação do Protocolo em questão. Quase metade dos países membros da UA é que já ratificaram o instrumento.Niyungeko está, igualmente, preocupado com a fraca divulgação do Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos Povos, tendo frisado que a sua visita a Moçambique tem também em vista procurar contrariar este cenário.

DESTILARIA BRASILEIRA- As empresas brasileiras Tereos Internacional e a Petrobras Biocombustível deverão definir, até o início de 2012, o investimento necessário para a construção de uma destilaria de etanol em Moçambique.De acordo com o Presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, citado pela Rádio Moçambique, estação pública, o único entrave para a definição do investimento é a criação do marco regulatório para a mistura do etanol à gasolina por parte do governo moçambicano.Por seu turno, o Presidente da Guarani S/A, Jacyr Costa Filho, afirmou que, além do marco regulatório, o governo moçambicano precisa detalhar como serão as regras para a mistura do combustível. O executivo ressaltou que o sector de petróleo em Moçambique é controlado por uma estatal, a Petromoc, e que qualquer decisão terá de passar pelo crivo da companhia.

RITOS DE INICIAÇÃO- Um número considerável de alunos que se matricularam na Escola Primaria Completa (EPC) de Mitava, localizada nos arredores da cidade de Lichinga, a capital da província nortenha do Niassa, abandonaram as aulas para serem submetidos aos ritos de iniciação.“Tentamos persuadir os pais e encarregados da educação para realizarem essas cerimónias no período de férias, mas não estamos a conseguir. Até porque outros nos perguntam se com a ausência dos seus filhos os professores não terão os seus salários em dia”, explicou director daquele estabelecimento de ensino,Romano Amado. Precisou que naquela escola, as crianças só vão às aulas até ao dia 1 de Junho, para celebrarem a sua data, depois desta data as salas ficam quase vazias, porque os alunos dedicam-se à prática de batota com recurso a cartas onde apostam com feijão.Outro factor que está por detrás das desistências tem a ver com o facto de os pais e encarregados de educação levarem seus filhos para as machambas durante a época de sementeiras, regressando a casa após as colheitas.Segundo Romano, no primeiro semestre do presente ano, desistiram pelo menos 52 alunos, com destaque para os das classes iniciais até a 4ª classe.No presente ano lectivo, a EPC de Mitava tinha matriculado 494 alunos da primeira a 7ª classe, 216 dos quais são do sexo feminino.

BANDIDAGEM- As autoridades sul-africanas detiveram, treze funcionários alfandegários e seis polícias, todos sul-africanos, indiciados de corrupção no posto fronteiriço de Lebombo/Ressano Garcia, que separa Moçambique da Africa do Sul.Segundo reportou a imprensa sul-africana, a detenção daqueles funcionários e agentes da polícia é a mais recente de uma série de outras já realizadas no âmbito de uma operação denominada Mahlabanddlhovu.“Todos os detidos cooperaram connosco, não nos deram problemas”, afirmou o porta-voz da polícia sul-africana, o tenente-coronel Leonard Hlathi, citado pela estação emissora nacional Rádio Moçambique.Segundo Leonard Hlathi, foram encontrados nos carros de duas funcionárias agora detidas vários documentos, passaportes e equipamento para o registo de impressões digitais, incluindo almofadas de tintas. Um dos detidos foi encontrado na posse de um pacote com passaportes paquistaneses, suspeitando-se que acabava de receber suborno para deixar entrar aqueles estrangeiros, sem vistos de entradaAs fontes policiais sul-africanas acreditam que o “negócio” na fronteira de Lebombo/Ressano Garcia poderia estar a render cerca de dez mil randes aos funcionários detidos nesta operação.


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