quinta-feira, agosto 25, 2011

Não é só aí....também aquí neste lado do Índico

A globalização e a necessidade de acompanhar o ritmo de crescimento dos outros países da SADC têm vindo a imprimir mudanças em Moçambique, mudanças estas que até certo ponto podem ser consideradas sufocantes para o povo, senão vejamos: 1. Mudança do passaporte
2. Mudança do BI
3. Mudança da carta de condução
4. Inspecção de viaturas
Como se pode deduzir, esta vasta gama de mudanças coloca os cidadãos numa situação de grande pressão financeira, se tomarmos em conta que estes são na sua maioria carenciados, do ponto de vista dos seus rendimentos/salários que mal chegam para garantir uma segurança alimentar aceitável, por forma a levarem uma vida activa e saudável.
Talvez seja um dos motivos que fazem com que muitos moçambicanos adiem tudo para última hora, pois, na verdade, sentem um peso enorme, devido ao elevado custo de vida que se faz sentir nos últimos tempos. Quero acreditar que este fenómeno, associado a outros, torna cada vez infeliz a vida dos cidadãos. Refiro-me, nomeadamente, aos impostos que não deveriam constituir problema estivessem ao nível das capacidades dos cidadãos. É que, nos tempos que correm, já não são sustentáveis, uma vez que um cidadão honesto em Moçambique paga, no mínimo, oito (8) impostos, a saber:
1. O imposto de reconstrução nacional
2. O imposto sobre o rendimento de pessoas singulares
3. O imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas
4. O imposto predial
5. O imposto de radiodifusão
6. O imposto autárquico
7. O imposto sobre valor acrescentado
8. Taxa de lixo... por aí em diante.
Com efeito, sou da opinião que as autoridades competentes olhem para as quatro mudanças e oito impostos como um verdadeiro fardo para o cidadão comum, encontrando formas de aliviar a vida do cidadão honesto no país, rumo à promoção do desenvolvimento de Moçambique. “Isch, Yówê!”

0 comments: