O chefe do posto do antigo Paiol do Matadouro, Pedro Candua, das Forças de Defesa de Moçambique, ostentando a patente de sargento, prontamente explicou que houve necessidade de destruir aquele material no local, para evitar incidentes durante o seu transporte para a região de Savane, onde tem decorrido a destruição do armamento obsoleto, que ficou soterrado quando das explosões ocorridas em 2003.Segundo Candua, ontem foi o último dia do trabalho de destruição, que vinha sendo feito durante cinco dias, de um total de 14 autorizados para o efeito pela Polícia da República de Moçambique.“Fizemos o trabalho em tempo útil, pois temos vindo a destruir os obuses de B-10 e espoletes de morteiros de 82 milímetros. Era material armado, que temos vindo a destruir em Savane, zona desabitada, para não criar pânico” — explicou.
A fonte disse que ontem foram provocadas sete explosões. Garantiu que ninguém ficou ferido, visto que o trabalho ocorreu bem, o qual envolveu um grupo de 13 especialistas de engenharia militar.Pedro Candua reconheceu que o perigo ainda existe naquele paiol, porque, aquando das explosões de 2003, muito armamento ficou soterrado e que vai sendo desenterrado para a sua desactivação total na região de Savane.Desde que aquele paiol ficou desactivado, nunca cessaram as explosões, chegando até a causar vítimas mortais, conforme noticiamos nas nossas edições anteriores, como, por exemplo, em 2006 morreram pelo menos três pessoas, quando uma mina explodiu na altura em que as vítimas procuraram ferro velho, vulgarmente conhecido por sucata.O incidente ocorreu em Novembro de 2006, em que duas pessoas morreram no local e a outra viria a perder a vida logo à entrada do Centro de Saúde Chingussura, bairro adjacente ao de Matadouro.
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