Em seu volume máximo, as Cataratas de Vitória, no Zimbábue, facilmente se encaixam entre as maravilhas naturais do mundo. Com dimensão de 1,7 km em seu ponto mais largo e altura de mais de 100 metros, elas são conhecidas pelos locais não só como as maiores cataratas africanas, mas também como a 'fumaça que troveja".
A queda d'água é
formada pelo fluxo do rio Zambeze caindo sobre um precipício chamado Primeiro
Desfiladeiro. O precipício foi esculpido pela ação da água sobre rochas
vulcânicas que formam essa região do sul da África.
Em dezembro de 2019, porém, a maior parte dessa majestosa queda d'água foi silenciada.
Em meio à maior seca em um século na região, sobraram ali apenas alguns filetes de água. Segundo a imprensa local, o fluxo hídrico voltou cerca de três meses depois, mas persistem as preocupações quanto ao futuro das cataratas e do clima africano.
Como uma das principais atrações turísticas locais, as Cataratas de Vitória são uma valiosa fonte de renda para o Zimbábue e a Zâmbia. À medida que a notícia do baixo nível de água se espalhou, comerciantes locais notaram uma queda considerável na chegada de turistas.
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