quinta-feira, setembro 28, 2017

PSD no congresso da Frelimo

O Partido Social Democrata de Portugal (PSD) saúda o Presidente da Frelimo, partido no poder em Moçambique, afirmando que a sua postura é declaradamente contra a corrente mundial marcada por ambiente em crescente militarização.Este sentimento foi expresso pelo representante do PSD, Marcos António Costa, no segundo dia do 11º Congresso da Frelimo em curso na cidade da Matola, na província meridional de Maputo.
Resultado de imagem para Marcos António Costa“Num tempo em que vivemos uma sociedade internacional permanentemente marcada por discursos beligerantes, por discursos que confrontam países, líderes e com a uma corrida crescente a militarização dos Estados haver um líder que faz da paz o seu principal objectivo de vida e da sua acção política é um exemplo contra a corrente que merece ser reconhecido e admirado”, disse Costa, durante a apresentação da mensagem do PSD dirigida a Frelimo.Falando sobre o evento, o representante do PSD disse ter ficado agradavelmente surpreendido ao constatar que afinal é possível discutir assuntos sérios de grande responsabilidade para o futuro de Moçambique com uma enorme profundidade, mas com uma alegria contagiante.
“A vossa alegria é contagiante”, disse.
Sublinhou ser também surpreendente e admirável com a presença e reconhecimento no evento dos antigos presidentes da Frelimo e de Moçambique, nomeadamente Armando Guebuza e Joaquim Chissano. “A presença de ambos (antigos presidentes) é um exemplo que pode ser acompanhado por todos os partidos que aqui estão com as suas representações”, disse. Explicou que também demonstra orgulho que a Frelimo tem pela sua história e em todos aqueles que dirigiram o partido ao longo da sua história. Sobre o discurso de Nyusi proferido na sessão de abertura, disse que foi notável. Aliás, Costa acredita que é um discurso que ficará para a história pelo facto de não só apresentar o resultado do trabalho que foi realizado ao longo dos últimos anos mas, particularmente, por projectar uma ideia muito simples que “sem unidade não há paz e sem paz não há desenvolvimento e sem desenvolvimento não há justiça”.A fonte disse ainda que foi um discurso de um estadista moderno, de alguém que olha para o futuro com a vontade de vencer as dificuldades. “Só um estadista que confia no trabalho, que confia no seu povo e que confia no seu país toma o exemplo que o senhor presidente Filipe Nyusi nos deu: não esperar que a paz venha até ele, mas ser ele a tomar a iniciativa de ir a procura da paz”, vincou. Com estas palavras, o representante do PSD referia-se a deslocação de Nyusi a Serra de Gorongosa, a 6 de Agosto último, para se avistar com Afonso Dhlakama, líder da Renamo, o maior partido da oposição e que teve o condão de acelerar o processo de paz em Moçambique.

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