O Presidente do
partido Frelimo, Filipe Nyusi, acredita que os moçambicanos são capazes de
vencer a batalha contra a corrupção, à semelhança do colonialismo português.Discursando
na terça-feira(26), no município da Matola, província meridional de Maputo, na
sessão de abertura do 11º congresso do partido no poder em Moçambique, encontro
que se prolongará até ao próximo Domingo, Nyusi considerou o combate a
corrupção como o maior desafio da actualidade.
“Num estado de
direito, os dirigentes devem primeiro servir o povo e a pátria. Se fomos
capazes de vencer a dominação colonial, teremos que ser capazes de vencer a
batalha contra a corrupção. E se fomos capazes de calar as armas, também
teremos que ser capazes de combater o crime organizado e construirmos um país
feito por e para todos os moçambicanos”, afirmou.
No seu discurso,
que se estendeu por cerca de uma hora, durante o qual fez um breve historial
dos congressos da Frelimo, desde o primeiro que decorreu em Dar-es-Salam, na
Tanzânia, em Setembro de 1962, Nyusi defendeu o reforço das acções de combate
sem tréguas contra a corrupção, mal que corrói as instituições e mina os
esforços de desenvolvimento do pais.
“O grau de
tolerância zero à corrupção deve começar no nosso próprio seio. Deve ser norma
desde o topo até a base. Não se deve abusar das funções. O congresso deve ser
prova de que tais abusos não devem ficar impunes como são os casos de suborno,
extorsão e todos outros desmandos”, disse Nyusi que preside pela primeira vez
um congresso do histórico partido Frelimo.
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