Tomás Timbane entende que o Conselho Constitucional devia anular as
eleições de 8 de Fevereiro realizadas no Gurúè, porque a decisão da sua
repetição ainda não era válida.O bastonário da Ordem dos Advogados de
Moçambique (OAM), Tomás Timbane, propõe a demissão do presidente da Comissão
Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo, na sequência de sucessivas
irregularidades e violações da Constituição da República nos actos praticados
pelo órgão que dirige.Em acórdão de 26 de Fevereiro que valida os resultados
das eleições de Gurúè, o Conselho Constitucional (CC) afirma que a CNE violou a
Constituição ao mandar repetir a votação antes da publicação, no Boletim da
República, da decisão que anulava as anteriores. Ainda assim, os juízes
conselheiros acordaram validar a eleição argumentando que os requisitos de
validade não afectam a eficácia do acto.Mas o bastonário da OAM entende que o
CC deveria ter anulado as eleições de 8 de Fevereiro, uma vez que a decisão da
sua repetição ainda não era válida. “Creio que o presidente da CNE, como
responsável da instituição, não lhe resta mais nada senão colocar o lugar à
disposição.Depois da anulação das eleições em Nampula por questões formais, da
anulação das eleições no Gurúè, não só por questões formais, mas também por
questões substanciais, e este grave erro que foi detectado, creio que não há
condições morais rigorosamente nenhumas para o presidente da CNE continuar como
timoneiro”, disse Tomás Timbane
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