A empresa
Aeroportos de Moçambique (AdM) aponta como desafio para 2013 a conclusão das
obras de construção do Aeroporto Internacional de Nacala, não só do ponto de
vista físico mas também para a atracção de mais tráfego para a região.O outro
desafio para o ano em curso é a conclusão dos estudos para a reabilitação da
pista do Aeroporto Internacional de Maputo, para oferecer mais segurança aos
aviões, embora se trate de um projecto a implementar em 2014.Mas ainda este
ano, decorrerão estudos mais detalhados por se tratar de uma intervenção mais
profunda, que envolve elevadas somas em divisas. O facto foi revelado
pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA), Manuel Veterano, na Reunião
Nacional de Balanço e Perspectivas da Empresa Aeroportos de Moçambique para o
ano 2013, que discutirá também as linhas gerais do plano estratégico para os
próximos quatro anos.“Os sucessos que a empresa tem alcançado nos últimos anos
não devem fazer nos esquecer os grandes desafios que temos pela frente. Estes
desafios podem resumir-se numa única palavra: Sustentabilidade”, disse
Veterano, apontando que, para o efeito, é preciso rentabilizar os investimentos
da empresa.O presidente disse haver sinais encorajadores que geram esse
optimismo bastando, para o efeito, apontar que o tráfego nacional e regional de
aeronaves e passageiros que tem estado a crescer a um ritmo significativo que
permitirá, caso a tendência se mantiver, a sua duplicação nos próximos dez anos.Em
resultado das melhorias do conforto dos passageiros, segundo a fonte, o governo
acaba de aprovar novas taxas de passageiros que entrarão brevemente em vigor e
vão gerar uma lufada de ar fresco nas finanças da empresa e o retorno dos
investimentos realizados.Desta feita, os passageiros nas carreiras domésticas
passam a pagar 390 meticais o equivalente a 13 dólares americanos, contra os
anteriores 10 dólares. O passageiro regional e internacional passará a pagar
1050 meticais, isto é, 35 dólares ao invés dos 30 anteriormente pagos.Estas e
outras medidas estão, segundo Veterano, inseridas no conjunto de acções visando
trazer um novo conceito de aeroporto, porque o aeroporto não deve ser apenas um
polo de atracção para as cidades, mas ser uma cidade com todas as
infra-estruturas que lhe possam garantir um centro logístico de excelência.“No
geral, o objectivo é consumar esses desafios com sustentabilidade e, para o
efeito, é preciso ter as finanças em ordem, precisamos trazer rentabilidade a
empresa e temos acções em curso visando adequar as nossas capacidades de
recuperação dos custos, as nossas taxas”, rematou a fonte.
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