O Presidente do
Partido Frelimo, Armando Guebuza, classificou a força política como uma escola
que, através de uma crescente multiplicidade de canais, acções e programas
promove o diálogo no seu seio e no seio da nação moçambicana.Aliás, segundo Guebuza, a própria fundação da Frelimo, há 50 anos, só foi
possível porque todo o processo teve no diálogo, entre os moçambicanos
provenientes das mais diversas origens, o seu ponto de partida e de chegada.“Uma vez mais deixamos claro que a Frelimo é o partido do diálogo, o partido
que, através de uma multiplicidade de canais, acções promove o diálogo no seu
seio e no seio da nação moçambicana”, disse o presidente, falando no
encerramento da 2/a Sessão Ordinária do Comité Central daquela força política. O dirigente do partido no poder em Moçambique, há 38 anos, disse que foi neste
processo interactivo que sob a direcção de Eduardo Mondlane, Arquitecto da
Unidade Nacional, que a Frelimo despertou para a existência de um inimigo
comum; desenvolveu a consciência de uma mesma nacionalidade, que não era
portuguesa.Os movimentos que viriam a dar origem à Frelimo tinham, na verdade,
na óptica do presidente, em razão das restrições e manipulações da máquina
colonial, uma visão localizada do conceito de povo e de nação.Porém, graças a
um diálogo intenso e inclusivo, foi possível esbater essas diferenças e criar
gradualmente os consensos que propiciaram a aproximação das partes, facto que
culminou na criação da Frelimo.Através desse diálogo foi, segundo Guebuza,
possível aprofundar e cristalizar um pensamento comum entre moçambicanos de
espírito intrépido, com perseverança e compromisso com os valores que conferem
identidade singular à Frelimo.“Só com um partido dialogante e promotor do
diálogo do quilate da Frelimo seria possível levar a cabo uma luta de
libertação nacional, popular e prolongada, e assegurar que os obreiros da nossa
nacionalidade obtivessem conquistas irreversíveis nos vários domínios da vida
da nossa pátria amada”, disse Guebuza.Na ocasião, o presidente do partido
Frelimo disse que a Presidência Aberta e Inclusiva e as suas réplicas a nível
local são informadas e enformadas pela cultura política da força política de
diálogo e contacto com os diferentes sectores, actores e segmentos desta
sociedade. “Quer para colocar deles recolher ensinamentos e conselhos, quer
para colocar a nossa acção política e governação debaixo da crítica lupa
popular”, exemplificou Guebuza, acrescentando que tudo isso é fruto da postura
de diálogo que aproxima todos os sectores e localidade do país, vocábulos como
locais recônditos e assimetrias estão a cair em desuso e a perder a carga que
transportavam no passado.Desta feita, no espírito de diálogo que a Frelimo
apregoa continuará a esclarecer as vozes que pensam que a unidade nacional pode
ser substituída por uma visão limitada e estereotipada de povo e de nação
expressa pela reclamação para si, e só para si, dos recursos e das
oportunidades localmente existentes. A 2ª sessão ordinária do Comité
Central, além dos seus membros efectivos, contou com a presença de outros
convidados ligados a vida política do partido no poder. (Foto: esposa do
Presidente da República (direita) recebendo a esposa do Presidente do MDM /oposição
)
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