Os recursos minerais de que Moçambique dispõe constituem um
veículo para o país alcançar o objectivo de erradicação pobreza que afecta mais
de metade da população moçambicana e garantir prosperidade compartilhada entre
todos os cidadãos hoje e no futuro.Esta afirmação foi feita hoje em Maputo,
pelo vice-presidente do Banco Mundial para o Sector Económico, Otaviano Canuto,
num breve encontro com jornalistas, depois de ter sido recebido em audiência
pelo Primeiro-Ministro moçambicano, Alberto Vaquina. Na ocasião, Canuto
garantiu que o Banco Mundial está disponível a apoiar o executivo moçambicano a
garantir que a abundância de recursos possa ser uma bênção e sublinhou que tal
só será possível se Moçambique criar capacidade interna de gestão dos investimentos
públicos.“Moçambique dispõe de uma boa gestão macroeconómica, uma condição essencial.
Claramente, este país está se preparando para enfrentar desafios e as
oportunidades tipicamente de países com riquezas e recursos naturais. Nós
estamos disponíveis para ajudar, aprofundar as nossas parcerias, porque
Moçambique é parceiro importante para o Banco mundial”, defendeu.Aquele
dirigente explicou que tal apoio consiste em “colaborar na formação de
capacidade de análise dos projectos, gestão de investimento público, porque em
última instância a abundância de recursos será uma bênção na medida em que o
país cria capacidade interna. Nisso, Moçambique está no bom caminho e nós nos
beneficiaremos desta parceria”.Para Canuto, a melhoria da capacidade de análise
do que fazer com os rendimentos dos recursos naturais constitui o maior desafio
para Moçambique.“Moçambique enfrenta desafios como todos os países em desenvolvimento que se
depara com descoberta de recursos naturais. A melhoria da capacidade de
projectos para o investimento público e a melhoria da análise das formas de
ajudar o sector privado constitui um dos grandes desafios do país para ter
melhor desempenho económico, sobretudo com a participação dos recursos
naturais”, frisou.Sobre o encontro com o Primeiro-Ministro, Canuto disse estar satisfeito com o
que ouviu.Segundo aquele gestor, o Primeiro-Ministro mostrou uma visão
estratégica promissora do país.
“É fantástico ver as pessoas que têm a posição de tomar decisões básicas com uma clareza tão promissora”, afirmou Canuto.“O Primeiro-Ministro falou dos desafios e o que há por fazer para que Moçambique tenha um futuro brilhante que se vislumbra, em que a riqueza dos recursos minerais sejam o veículo para, definitivamente, se terminar a pobreza e garantir uma prosperidade compartilhada”, detalhou.Canuto que chegou a Moçambique no último domingo, na prossecução da sua visita de trabalho, vai manter encontros com outros membros do Governo, sociedade civil e doadores.
O vice-presidente do Banco Mundial vai proferir uma palestra sobre “Os Desafios na Gestão dos Recursos Naturais”, destinada a Académicos, Sociedade Civil e demais interessados.O objectivo da visita é avaliar o andamento dos projectos financiados pelo Banco Mundial.Actualmente, Moçambique está a implementar 18 projectos em diversos sectores avaliados em cerca de 800 milhões de dólares norte-americanos (USD). Para 2013, estão em carteira três projectos orçados em 290 milhões USD. Trata-se dos projectos de expansão do fornecimento de água ao Grande Maputo, avaliado em 110 milhões USD, de subsistência costeira, 30 milhões, e de gestão e manutenção de estradas e pontes na sua fase três, na ordem de 150 milhões.Moçambique mantém relações de cooperação com o Banco Mundial desde 1984, no âmbito das quais, o país beneficiou de cerca de 3,6 biliões USD, traduzidos em mais 67 créditos e donativos, para Programas de Ajustamento Estrutural, financiamento a projectos de desenvolvimento e Apoio Directo ao Orçamento do Estado.
“É fantástico ver as pessoas que têm a posição de tomar decisões básicas com uma clareza tão promissora”, afirmou Canuto.“O Primeiro-Ministro falou dos desafios e o que há por fazer para que Moçambique tenha um futuro brilhante que se vislumbra, em que a riqueza dos recursos minerais sejam o veículo para, definitivamente, se terminar a pobreza e garantir uma prosperidade compartilhada”, detalhou.Canuto que chegou a Moçambique no último domingo, na prossecução da sua visita de trabalho, vai manter encontros com outros membros do Governo, sociedade civil e doadores.
O vice-presidente do Banco Mundial vai proferir uma palestra sobre “Os Desafios na Gestão dos Recursos Naturais”, destinada a Académicos, Sociedade Civil e demais interessados.O objectivo da visita é avaliar o andamento dos projectos financiados pelo Banco Mundial.Actualmente, Moçambique está a implementar 18 projectos em diversos sectores avaliados em cerca de 800 milhões de dólares norte-americanos (USD). Para 2013, estão em carteira três projectos orçados em 290 milhões USD. Trata-se dos projectos de expansão do fornecimento de água ao Grande Maputo, avaliado em 110 milhões USD, de subsistência costeira, 30 milhões, e de gestão e manutenção de estradas e pontes na sua fase três, na ordem de 150 milhões.Moçambique mantém relações de cooperação com o Banco Mundial desde 1984, no âmbito das quais, o país beneficiou de cerca de 3,6 biliões USD, traduzidos em mais 67 créditos e donativos, para Programas de Ajustamento Estrutural, financiamento a projectos de desenvolvimento e Apoio Directo ao Orçamento do Estado.
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