Moçambique está em vantagem no que diz respeito ao comércio intra-africano, chegando a superar aquilo que é a média do continente.Com efeito, segundo o Ministro moçambicano da Indústria e Comércio, actualmente, Moçambique está com uma média estimada em cerca de 12 por cento, contra sete que é a media do conjunto dos países africanos.Actualmente, o comércio intra-africano é frágil, por se situar abaixo de 10 por cento em relação ao que África vende fora do continente.Como forma de inverter o cenário, a União Africana decidiu, em Janeiro último aquando da sua 18ª sessão ordinária, escolher para a 19ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da UA o lema: “Impulsionar o Comércio Intra-Africano”, tendo em vista a apelar os africanos a aumentarem as suas trocas comerciais entre si.Moçambique, apesar da sua vulnerabilidade em termos de desenvolvimento económico, tem conseguido vender mais produtos e serviços dentro do continente, concorrendo para este desempenho positivo a energia de Cahora Bassa, as linhas-férreas e os portos, essencialmente.
“Ao nível das trocas comerciais em África, Moçambique tem uma vantagem, porque é fornecedor de energia para alguns países africanos, e tem portos e caminhos-de-ferro que têm permitido ser uma alavanca para o desenvolvimento para os países do interland', disse Inroga, falando a jornalistas a margem da cimeira da UA, que hoje termina em Addis Abeba, a capital etíope e sede da organização.Segundo Inroga, em termos de resultados das trocas comerciais formais e informais, o país está melhor que muitos países do continente.
“A média africana situa-se em sete por cento das trocas comerciais, incluindo as formais (cinco por cento) e informais (dois por cento). Moçambique está com trocas comerciais, incluindo serviços, acima de 12 por cento. Só em energia, transporte e portos já estamos acima de 8.5 por cento. Isto tem influência no crescimento do país”, explicou o governante moçambicano.Para o Ministro, o desenvolvimento de infra-estruturas continuará como propósito da integração regional, daí que, na cimeira de Maputo a ter lugar ainda este ano, a questão das infra-estruturas continuará a ser um dos principais temas da agenda.
“Moçambique vai assumir a presidência da SADC tendo o aspecto de comércio, do desenvolvimento e integração regional como ponto focal, e as infra-estruturas como a alavanca para a integração, não so da região mas também de toda a África”, sublinhou.
Contudo, não foram estabelecidas metas em termos de volumes das trocas comerciais, “mas há perspectivas nesse sentido, dado que ainda não se conseguiu encontrar uma plataforma de produtos que deveriam ser essencialmente comercializados em África”.
O que as várias comissões têm vindo a fazer, de acordo com o Ministro, é apresentar propostas no conselho de ministros africanos com vista a que haja um mecanismo único de abordagem entre as várias regiões africanas, sabendo-se que a segurança alimentar é, em todas as regiões, o ponto básico e essencial no que respeita ao comércio intra-africano.Inroga realçou que o desafio para todos os africanos é assegurar que, até 2015, a questão da segurança alimentar seja um assunto resolvido. Porem, para se conseguir o comércio intra-africano, e preciso ter em África infra-estruturas desenvolvidas.“Isto é, sem infra-estruturas não há comércio intra-africano”, frisou Inroga.Nesta perspectiva, explicou que Moçambique tem estado a focalizar a sua abordagem nas áreas de águas, energia, estradas, ferrovias e portos, porque as infra-estruturas sao promotoras de desenvolvimento e, através delas, será possível realizar investimentos nos sectores sociais como educação, saúde, entre outros.O Ministro apontou como sectores específicos para incrementar as trocas intra-africanas a agricultura e recursos minerais, particularmente pedras semi-preciosas, que podem ser um potencial foco de exportação para outros países com indústria de processamento muito desenvolvida.
“Ao nível das trocas comerciais em África, Moçambique tem uma vantagem, porque é fornecedor de energia para alguns países africanos, e tem portos e caminhos-de-ferro que têm permitido ser uma alavanca para o desenvolvimento para os países do interland', disse Inroga, falando a jornalistas a margem da cimeira da UA, que hoje termina em Addis Abeba, a capital etíope e sede da organização.Segundo Inroga, em termos de resultados das trocas comerciais formais e informais, o país está melhor que muitos países do continente.
“A média africana situa-se em sete por cento das trocas comerciais, incluindo as formais (cinco por cento) e informais (dois por cento). Moçambique está com trocas comerciais, incluindo serviços, acima de 12 por cento. Só em energia, transporte e portos já estamos acima de 8.5 por cento. Isto tem influência no crescimento do país”, explicou o governante moçambicano.Para o Ministro, o desenvolvimento de infra-estruturas continuará como propósito da integração regional, daí que, na cimeira de Maputo a ter lugar ainda este ano, a questão das infra-estruturas continuará a ser um dos principais temas da agenda.
“Moçambique vai assumir a presidência da SADC tendo o aspecto de comércio, do desenvolvimento e integração regional como ponto focal, e as infra-estruturas como a alavanca para a integração, não so da região mas também de toda a África”, sublinhou.
Contudo, não foram estabelecidas metas em termos de volumes das trocas comerciais, “mas há perspectivas nesse sentido, dado que ainda não se conseguiu encontrar uma plataforma de produtos que deveriam ser essencialmente comercializados em África”.
O que as várias comissões têm vindo a fazer, de acordo com o Ministro, é apresentar propostas no conselho de ministros africanos com vista a que haja um mecanismo único de abordagem entre as várias regiões africanas, sabendo-se que a segurança alimentar é, em todas as regiões, o ponto básico e essencial no que respeita ao comércio intra-africano.Inroga realçou que o desafio para todos os africanos é assegurar que, até 2015, a questão da segurança alimentar seja um assunto resolvido. Porem, para se conseguir o comércio intra-africano, e preciso ter em África infra-estruturas desenvolvidas.“Isto é, sem infra-estruturas não há comércio intra-africano”, frisou Inroga.Nesta perspectiva, explicou que Moçambique tem estado a focalizar a sua abordagem nas áreas de águas, energia, estradas, ferrovias e portos, porque as infra-estruturas sao promotoras de desenvolvimento e, através delas, será possível realizar investimentos nos sectores sociais como educação, saúde, entre outros.O Ministro apontou como sectores específicos para incrementar as trocas intra-africanas a agricultura e recursos minerais, particularmente pedras semi-preciosas, que podem ser um potencial foco de exportação para outros países com indústria de processamento muito desenvolvida.
0 comments:
Enviar um comentário