O empresário David Ramos Reis, ligado à construção civil, comércio e serviços de fornecimento de material de limpeza e higiene, em Quelimane, mostrou que não está comprometido apenas com o negócio, ao conceder apoio no valor de 100 mil meticais a favor do Hospital Provincial de Quelimane. O dinheiro foi entregue em cheque, nas mãos do governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, que foi inteirar-se da actividade empresarial, daquele agente económico.Ele garantiu que faria chegar a doação aos destinatários e agradeceu, sabendo-se das extremas necessidades em que está votada aquela maior unidade sanitária de uma das províncias mais populosas do país, onde frequentemente se assiste doentes internados em condições deploráveis, em enfermarias lotadas, sem ar condicionado, nem ventoinha, com roupa de cama degradante e vasos sanitários nas casas de banho obsoletos, havendo áreas em que a água sai com restrições.
David Ramos Reis, que na sua actividade empresarial tem estabelecido contactos com o hospital, disse ter doado o valor, pensando nele próprio como pessoa, que por imperativos de circunstâncias, pode “desaguar” naquele local.“Se olhar para o hospital, é um lugar onde qualquer um pode chegar, sem querer”, referiu.Para além do compromisso social, o empresário contribuiu com outros 100 mil meticais, também entregues em cheque na mesma ocasião, em apoio à actividade política do partido Frelimo.Ele anunciou que o último valor seria repartido entre a Organização da Mulher Moçambicana (OMM), que ficará com 50 mil meticais e o partido com a metade.Com uma série de actividades de negócio, David Ramos Reis emprega 102 trabalhadores, sendo que, para além do recente gesto com hospital e partido, tem-se evidenciado pelo incentivo que tem prestado ao desporto em Quelimane, havendo clubes que não conseguiriam sobreviver sem doações deste empresário ele que chegou a ser treinador de equipas do futebol recreativo na decada de oitenta.Pela voz dos seus trabalhadores, não deixou de manifestar preocupação com as dívidas que algumas instituições do Estado acumulam, sobretudo o hospital, na sequência de fornecimento de material de higiene e limpeza.O empresário escusou-se a entrar em pormenores, em termos de valores monetários.Francisco Itai Meque tranquilizou, dizendo que “ter dívida com as instituições do Estado é o mesmo que ter dinheiro guardado, porque sempre será saldada. Pode demorar, mas nunca fica esquecida”, assinalou.
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